O rapper Mauro Davi Nepomuceno dos Santos, conhecido como Oruam, se entregou à polícia no fim da tarde desta terça-feira (22/7), pouco antes das 18h. Ele se apresentou voluntariamente na Cidade da Polícia, zona norte do Rio de Janeiro, após a Justiça do estado emitir um mandado de prisão preventiva contra ele.
"Só pedir desculpa mesmo. Dizer que eu amo muito meus fãs. Eu vou dar volta por cima, tropa. Estou om Deus e tá tranquilão. Sou forte!", disse o cantor na chegada à delegacia.
Horas antes, Oruam publicou um vídeo em sua conta no Instagram no qual anunciou que se entregaria. Na gravação, o cantor reconheceu seus erros e afirmou estar disposto a recomeçar. "Eu errei. Desculpa aí todo mundo. Vou provar para vocês que não sou bandido", afirmou. Pouco tempo depois da publicação, a conta do artista saiu do ar na plataforma.
De acordo com a Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), Oruam foi indiciado por sete crimes: tráfico de drogas, associação ao tráfico, resistência qualificada, desacato, dano qualificado, ameaça e lesão corporal.
No pedido de prisão preventiva, a polícia afirma que a residência do rapper se tornou um "ponto de encontro e abrigo para criminosos e foragidos da Justiça".
As investigações também citam imagens do cantor ao lado de dois integrantes do Comando Vermelho: Edgar Alves de Andrade, o Doca, e Antônio Ilário Ferreira, o Rabicó, apontado como chefe da facção no Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo, na Região Metropolitana do Rio.