O cantor Ozzy Osbourne, 76 anos, vocalista do Black Sabbath, faleceu nesta terça-feira (22/07). Conhecido como o “Príncipe das Trevas”, o cantor foi um dos grandes nomes da história do heavy metal — tanto pela música quanto pelas inúmeras polêmicas que marcaram a sua trajetória.
Ao longo de mais de cinco décadas de carreira, ele acumulou escândalos envolvendo violência, drogas, comportamentos extremos e episódios que chocaram fãs, críticos e até colegas de banda.
Ele foi frequentemente associado ao satanismo — uma imagem que ajudou a criar, embora não refletisse as suas crenças pessoais.
A conexão de Ozzy com o satanismo surgiu em parte devido às suas apresentações impactantes e letras sombrias que faziam referências ao ocultismo, a Lúcifer e a figuras como Aleister Crowley.
Ozzy Osbourne sempre manteve uma relação, embora contraditória, com o cristianismo, mesmo com toda a estética sombria e conteúdo provocador. Ele se considerava católico e era integrante da Igreja da Inglaterra, uma ramificação do cristianismo anglicano.
Em entrevista ao The New York Times, ele confessou que costumava rezar antes de subir ao palco.
Ozzy sempre afirmou que sua ligação com o satanismo não passava de teatro. Em sua biografia "Sabbath Bloody Sabbath", explicou: “Não acredito nas coisas do mal. Não sou satanista. Trata-se apenas de um papel teatral que eu enceno”