A apresentadora Adriane Galisteu, de 52 anos, abriu o jogo sobre as críticas que recebe por conta de seu posto de rainha da bateria da Unidos da Tijuca. Durante o documentário "Barras Invisíveis", a contratada da Record afirmou que não admite comentários desrespeitosos sobre a sua ligação com o samba.

"Eu pertenço ao Carnaval. Meu lugar também é no Carnaval. Aliás, meu lugar é onde eu bem quiser estar. Não vem ninguém querer meter o bedelho onde eu tenho que estar, onde eu posso estar. Eu posso estar onde eu quiser. [...] Eu não vou admitir que ninguém fale nem do meu samba, nem de quem eu sou, nem do que não é o meu lugar. Ai da pessoa de falar isso para mim", disse a artista.

Galisteu também criticou a militância em cima das pessoas que podem, ou não, participar da maior festa do Brasil. "Não existe essa censura, essa chatice, uma militância onde não combina a militância. Se tem um lugar que não combina essa bandeira, é no Carnaval. Porque senão o Carnaval vai deixar de ser o Carnaval, para virar uma outra coisa. [...] Muito chata essa militância do Carnaval. Tenha dó. Não combina", disparou ela.

Ainda na série documental, a apresentadora defendeu a escolha de Virgínia Fonseca como rainha da bateria da Grande Rio e apontou que não concorda com as críticas recebidas pela influenciadora sobre a sua escolha para o posto.

"Mesmo que ela não esteja acostumada com o Carnaval, ela foi convidada. É genuíno que ela esteja lá. Por que não? A Grande Rio escolheu ela e tudo bem, assim como um dia escolheu outras pessoas também", completou Adriane Galisteu.