Passados 35 anos da morte de Cazuza (1958-1990), uma das grandes referências do rock nacional dos anos de 1980, seu legado segue ecoando em execuções públicas, regravações e na memória dos fãs – de todas as gerações. É o que indica um levantamento do Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad), divulgado nesta segunda-feira (7/7).
Conforme os dados apurados, Cazuza deixou um acervo de 253 obras musicais e 332 gravações cadastradas no banco de dados da entidade. A canção “Malandragem”, parceria com Frejat e imortalizada por Cássia Eller, lidera o ranking das mais executadas nos últimos cinco anos. Já “Codinome Beija-Flor”, composta com Reinaldo Arias e Ezequiel Neves, é a mais regravada, com 113 versões registradas.
Entre os intérpretes que mais gravaram suas músicas, Frejat aparece em primeiro lugar, com 274 registros, seguido por integrantes do Barão Vermelho e por nomes como Cássia Eller e Ney Matogrosso. Este último, aliás, realiza uma homenagem ao ex-parceiro de palco e de vida nesta segunda na exposição “Cazuza Exagerado”, no Shopping Leblon, no Rio de Janeiro. Os dois tiveram um relacionamento de aproximadamente três meses e depois seguiram como amigos, além de permanecerem artisticamente próximos.
O estudo do Ecad considerou execuções públicas em rádios, sonorização ambiental, shows, casas de festa, Carnaval e festas populares.
As mais tocadas
- Malandragem, de Cazuza e Frejat
- Exagerado, de Cazuza, Ezequiel Neves e Leoni
- Bete balanço, de Cazuza e Frejat
- Codinome beija-flor, de Reinaldo Arias, Cazuza e Ezequiel Neves
- Pro dia nascer feliz, de Cazuza e Frejat
- O tempo não para, de Cazuza e Arnaldo Brandão
- Faz parte do meu show, de Cazuza e Renato Ladeira
- Maior abandonado, de Cazuza e Frejat
- Preciso dizer que te amo, Cazuza, Bebel Gilberto e De Palmeira
- Ideologia, Cazuza e Frejat
As mais regravadas
Em relação às regravações, “Codinome Beija-Flor” e “Exagerado” dividem a primeira posição. Em seguida, aparecem “Pro Dia Nascer Feliz”, “Bete Balanço”, “Brasil” e “O Tempo Não Para”.