Diretor e co-chefe da DC Studios, James Gunn revelou que o novo "Superman" aborda a história de um imigrante e a importância da bondade humana como valor essencial. Em entrevista ao The Sunday Times neste domingo (6), o cineasta detalhou a visão por trás da produção que traz David Corenswet como Clark Kent/Super-Homem.
"Quero dizer, 'Superman' é a história da América", afirmou o diretor. "Um imigrante que veio de outros lugares e povoou o país, mas para mim é principalmente uma história que diz que a bondade humana básica é um valor e é algo que perdemos."
O filme, que estreia nos cinemas em 11 de julho, apresenta Clark Kent em uma fase mais jovem de sua jornada, equilibrando sua origem kryptoniana com sua criação na Terra. Rachel Brosnahan, conhecida pelo trabalho em "Maravilhosa Sra. Maisel", interpreta Lois Lane na produção.
Gunn destacou que o longa também explora questões morais profundas. "Em outro nível é sobre moralidade", explicou. "Você nunca mata, não importa o quê - que é o que Super-Homem acredita - ou você tem algum equilíbrio, como Lois acredita? É realmente sobre o relacionamento deles e a maneira como diferentes opiniões sobre crenças morais básicas podem separar duas pessoas."
O diretor reconheceu que diferentes grupos podem interpretar o filme de formas variadas. "Sim, ele é interpretado de maneira diferente, mas é sobre bondade humana e, obviamente, haverá idiotas por aí que simplesmente não são gentis e acharão ofensivo só porque é sobre bondade. Mas que se danem", destacou o diretor.
A produção chega em um contexto político específico nos Estados Unidos, com debates sobre políticas migratórias implementadas pelo presidente Donald Trump, como destacou a publicação. "Superman parece chegar em um momento particular em que as pessoas estão sentindo uma perda de esperança na bondade dos outros", observou Gunn.
O cineasta, conhecido por dirigir "Guardiões da Galáxia", comentou sobre sua intenção com o filme. "Estou contando a história de um cara que é exclusivamente bom, e isso parece necessário agora porque há uma maldade que surgiu devido a figuras culturais sendo más online", declarou. "E, não, eu não faço filmes para mudar o mundo, mas se algumas pessoas puderem ser apenas um pouco mais gentis depois disso, isso me deixaria feliz."