Felca disse que as ameaças de morte que tem recebido desde que denunciou casos de exploração de menores na internet não  não vão intimidá-lo a parar com o movimento que teve início com um vídeo intitulado "Adultização", publicado em seu canal no YouTube.

"Não [me abalam]. Sinceramente, não. Eu mantenho a cautela, mas eu estou fazendo algo que é mais importante do que eu. Desculpa aí, não vou conseguir parar", declarou o youtuber em entrevista ao Fantástico no último domingo (17).

Na atração dominical da GloboFelca confirmou que tanto ele quanto pessoas de seu círculo social tem sido alvo de ameaças desde o vídeo viral: "Sofri algumas ameaças de morte. As pessoas no meu convívio sofreram ameças de morte".

O Tribunal de Justiça de São Paulo determinou que o Google forneça, em até 24 horas, os dados do usuário que enviou ameaças de morte a Felca.

De acordo com informações do documento divulgadas pelo Splash, a decisão assinada pelo juiz Pedro Henrique Valdevite Agostinho exige a quebra de sigilo e a entrega de informações como IPs de acesso dos últimos seis meses, registros de data e horário, portas lógicas de origem e dados cadastrais da conta de e-mail usada nas ameaças.

Felca contou ainda que experiências pessoais o motivaram a estudar o assunto, reunir evidências ao longo de um ano e gravar o vídeo: "Eu conhecia pessoas do meu convívio social que foram abusadas sexualmente na infância. Eu pensava em como consolar aquela pessoa e comecei a estudar sobre o assunto".

Por conta dessa iniciativa, o influenciador recebeu da Associação Brasileira de Psiquiatria o título de parceiro da saúde mental e celebrou: "Isso aqui é uma honra. Ainda nem tirei do plástico".