De volta aos cinemas no longa "Uma Sexta-Feira Mais Louca Ainda", continuação do clássico "Sexta-Feira Muito Louca" (2003), ao lado de Jamie Lee Curtis, Lindsay Lohan, 39, relembrou os momentos difíceis que viveu quando era uma das estrelas mais visadas de Hollywood nos anos 2000.


Em entrevista ao The Sunday Times, a atriz descreveu aquele período como "aterrorizante" e contou que ainda sofre as consequências da exposição extrema. "Não quero que minha família passe pelo que eu vivi. Ser perseguida por paparazzi foi assustador e tenho transtorno de estresse pós-traumático (TEPT). Foram situações extremamente invasivas. Muito assustadoras. E rezo para que isso nunca volte a acontecer. Não é seguro, não é justo", desabafou.


Lindsay destacou que, atualmente, as celebridades têm mais autonomia graças às redes sociais. "Hoje é diferente. Quando eu era mais jovem, era muito pior. Agora, as pessoas conseguem contar suas próprias histórias em seus perfis. Retomaram a propriedade sobre suas vidas", disse. "O que aprendi com o tempo foi a separar minha vida privada da pública -e foi difícil, porque ninguém ensina como fazer isso."

Casada com o financista Bader Shammas e mais reclusa da mídia, a atriz ainda fez um apelo aos fãs: "Prefiro que alguém apenas pergunte se pode tirar uma foto, em vez de tentar me filmar escondido. Senão, você se sente vigiado o tempo todo."


O novo filme, que estreia em 7 de agosto, marca o reencontro de Lindsay com Jamie Lee Curtis mais de 20 anos após "Sexta-Feira Muito Louca", sucesso em que viveram mãe e filha que trocam de corpos.