Após a morte do cartunista argentino Joaquín Salvador Lavado, conhecido como Quino, nesta quarta-feira (30), aos 88 anos, diversos artistas lamentaram o ocorrido nas redes sociais.

A morte foi anunciada por Daniel Divinsky, editor do cartunista, nas redes sociais. "Morreu Quino e, com isso, todas as pessoas boas deste país e do mundo irão chorar", avisou ele.

Quino ganhou notoriedade com a criação de Mafalda, uma das personagens mais famosas do mundo dos quadrinhos, uma menina de classe média argentina nascida em setembro de 1964, fã dos Beatles, de panquecas e que odeia sopa. A personagem completou 56 anos nesta terça (29).

Veja a seguir artistas que comentaram a morte de Quino.

O cartunista mineiro Duke homenageou o argentino em seu Twitter: "Quino É (pois me recuso a usar o verbo ser no passado) o maior chargista/cartunista do mundo!", disse.

Adão Iturrusgarai  postou "RIP" (uma abreviação em inglês para "descanse em paz" em homenagem a Quino, no Twitter.

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

RIP Quino.

Uma publicação compartilhada por Adao Iturrusgarai (@iturrusgarai) em


"Acabei de saber que o Quino morreu. Ô coisa triste", disse a cartunista Laerte. A artista também publicou uma charge sua, feita em 2014, em que homenageia Mafalda e Quino e faz referências a si mesma.

 

"Quino nos deixou hoje, mas sua filha Mafalda segue com a luta", disse o cartunista Carlos Latuff ao publicar um desenho seu em que a personagem celebra Quino.


"Lembro do dia e do lugar onde vi esta tirinha e 'explodi' como nunca antes. A partir daí me apaixonei pelo humor e pelo que Quino fazia. Se você tem uma tirinha dele favorita, compartilhe e em vez de lamentar sua saída, vamos comemorar o legado que ele nos deixou em vida", disse o humorista argentino Matzorama.

Fernando Aramburu
"Eles ficaram órfãos", disse no Twitter o escritor espanhol Fernando Aramburu, autor de "Pátria".


"Apesar de ter criado uma das coisas mais chatas de todos os tempos, que é a Mafalda, a famosa tirinha com criança dando lição de moral, todo o resto do trabalho do Quino é coisa de mestre, gigante mesmo", disse o quadrinista Ricardo Coimbra.

 


"Obrigado por tanto, Quino", disse a cineasta Petra Costa, diretora de "Democracia em Vertigem".