Polêmica. Lido (ou não lido?) pelos resenhistas de plantão, o livro acabou gerando polêmica já logo na semana em que foi lançado. Segundo estes jornalistas travestidos de críticos, Grammont queria matar Aleijadinho. "Meu livro não desfaz o mito criado na história. Ele apenas mostra que esse mito não é sagrado e atemporal. Pelo contrário: ele se modificou a cada momento da história, de acordo com os interesses políticos e estéticos de cada época", conta. Para ela, o Antônio Francisco Lisboa que os documentos de fato revelam é uma figura com uma vida muito menos espetacular do que o personagem consagrado pela história. Porém, muito mais coerente com seu contexto histórico. "Aleijadinho tornou-se um monstro sagrado. Uma espécie de Hefesto, deus capaz de forjar maravilhas, indefinidamente. Para mim, torná-lo esse ser inumano, grotesco, deslocado do seu tempo, é uma grande injustiça para com o escultor." Para Guiomar é inconcebível que todas as obras importantes do período levassem a assinatura de Aleijadinho. Uma inverdade histórica que desrespeitaria a obra comprovadamente produzida pelo ateliê do talentoso artífice Antônio Francisco Lisboa, que recebeu, talvez após a morte, a alcunha de Aleijadinho. "Meu livro, na verdade, é uma homenagem a todos os artífices que, como ele, viveram em Vila Rica no período colonial".
O que:
QUANDO: Hoje, às 19h30, na sala Juvenal Dias do Palácio das Artes. (av. Afonso Pena, 1.537, centro)
Quanto:
Será? Retrato de Aleijadinho feito provavelmente no século XX
Criando um mito
"Mário de Andrade
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