Promover e valorizar a cultura brasileira através de suas raízes. Essa é a proposta da primeira edição do Festival Afro e Indígena, que começou no dia 6 deste mês e continua com sua programação nesta quinta-feira (13). Em formato de documentário musical, a produção também apresenta entrevistas com os artistas convidados, que falam sobre suas trajetórias, a arte e as culturas negras e indígenas e ponderam sobre suas experiências em meio ao isolamento social durante a pandemia da Covid-19. A cantora, compositora, escritora e pesquisadora belo-horizontina Brisa Flow é um dos destaques do segundo episódio, que vai ao ar às 19h pelo canal do festival no YouTube.
Brisa usa a poesia, o rap, a espiritualidade e a música indígena contemporânea para manter vivas a arte e a cultura dos povos originários. A outra convidada é a cantora, compositora e artista drag queen da periferia de Garulhos, em São Paulo, Miranda Caê. Ela canta sobre relações humanas, afeto e amor em suas diversas formas.
O professor, ativista e integrante da Uneafro, Douglas Belchior, também conhecido como Negro Belchior, e Sonia Barbosa Ara Mirim, liderança do povo Guarani Mbya, da Terra Indígena Jaraguá, também participam com depoimentos e citações sobre arte e cultura negra. O Festival Afro e Indígena foi idealizado pelos músicos e produtores culturais Fabricio Mascate e Phil Lima. Eles priorizaram a contratações de negros e indígenas para a o evento em todos os seus processos, desde os artistas até a equipe de produção.
Terceiro episódio
O terceiro e último episódio do festival será exibido na próxima quinta-feira (20). A rapper, cantora, compositora, atriz e ativista indígena Katú Mirim, conhecida por levantar a história da colonização pela ótica indígena em suas letras, e o samba do compositor e intérprete Toinho Melodia marcam o encerramento do Festival Afro e Indígena.
Confira o primeiro episódio do Festival Afro e Indígena com Gabriellê e Edivan Fulni-ô: