Arte

Mondrian e o movimento De Stijl é exposição mais vista do CCBB de BH

A mostra se despediu do CCBB após dois meses com um público diário de 2.500 pessoas e um total de cerca de 150 mil pesssoas

Por Da redação
Publicado em 28 de setembro de 2016 | 20:24
 
 
 
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A mostra Mondrian e o movimento De Stijl se tornou a exposição mais vista no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB)  com público de cerca de 150 mil pessoas.  A mostra se despediu do CCBB após dois meses com um público diário de 2.500 pessoas.

Nos dois meses o público pôde conferir um pouco sobre as obras de Mondrian e da formação do Neoplasticismo, movimento de arte abstrata que pregava a pureza dos elementos e das cores e revolucionou as linguagens visuais no mundo.

Muito mais do que os clássicos do holândes, a exposição contou também com peças raras do início da carreira de Mondrian. Os acontecimentos artísticos do período (1917 e 1928) também foram contemplados. A segunda etapa da exposição mostrou ao público a agitação provocada pela revista De Stijl (O Estilo), meio escolhido para que um grupo de artistas, designers e arquitetos, incluindo Mondrian, defendesse o neoplasticismo e a utopia da harmonia universal de todas as artes.

Objetos que marcaram época - como a cadeira Vermelha Azul, que Gerrit Rietveld criou entre 1917 e 1923 - puderam ser vistos em sua forma original. Na lista entraram também maquetes, mobiliários, fotografia, documentários, fac-símiles e publicações de época. Com isso, o público de BH teve acesso a uma forma de ver o mundo e as artes que revolucionou a cultura em 1917 e continua moderna até hoje. São cerca de 70 obras — 30 das quais de Mondrian — e uma seleção de múltiplas manifestações do movimento De Stijl compondo o mais completo conjunto desse período já exibido no Brasil.

Educativo também bate recorde

O sucesso da exposição teve reflexos também no número de atendimentos realizados pelo Programa Educativo do CCBB de Belo Horizonte. Foram 38.697 pessoas atendidas em visitas guiadas, atividades lúdicas sobre Mondrian e o Neoplasticismo, ações de acessibilidade e grupos de instituições de ensino. O número representa recorde absoluto na história do Educativo. Em julho, os dez dias iniciais da exposição atraíram mais de quatro mil pessoas para os projetos didáticos, em agosto foram cerca de 14.500 visitantes e em setembro – até o dia 26/09, data final da exposição – os atendimentos atingiram quase 20 mil pessoas.

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