Compositores, instrumentistas e arranjadores ocuparam o palco do Teatro Sesiminas neste último fim de semana pela 19ª edição do Prêmio BDMG Instrumental. Eles se revezaram, entre sexta (17) e domingo (19), em apresentações inéditas, com temas autorais e arranjos para clássicos da MPB. Entre os 12 semifinalistas, quatro foram eleitos vencedores pela comissão julgadora, presidida pelo pianista Fábio Torres.

Os pianistas Marcus Abjaud e Rafael Martini foram premiados mais uma vez. Marcus foi consagrado em 2014, enquanto Rafael repetiu o feito pela terceira vez, já tendo ganhado em 2004 e em 2012. O violonista Lucas Telles também comemorou novamente. O músico foi um dos vencedores em 2013. Já Marcela Nunes, que havia participado da banda de Luísa Mitre, vencedora no ano passado, apresentou  o seu trabalho autoral e também foi selecionada.

A decisão do júri não foi fácil, já que a comissão alegou ter sido uma edição disputada. "Interferimos no percurso musical de cada um deles. Não que o prêmio seja tudo na caminhada, mas é um marco muito importante", explicou Torres. E isso se deve não só a premiação em dinheiro, no valor de R$ 12 mil, mas às apresentações no Centro Cultural Banco do Brasil em Belo Horizonte (CCBB-BH) e no “Instrumental Sesc Brasil”, projeto do Sesc São Paulo, com a participação de um convidado especial.

Os outros finalistas também receberam premiação. O clarinetista Caetano Brasil e Grupo e o guitarrista PC Guimarães levaram para casa R$ 5 mil. Caetano, que é de Juiz de Fora, também se destacou como melhor instrumentista, junto com o baterista Felipe Continentino. Ambos receberam, cada um, R$ 3 mil. Entre os arranjos desta edição, a versão de Rafael Martini para “Meditação”, de Tom Jobim e Newton Mendonça, foi escolhida como a melhor.