Fabricar enxovais para bebês carentes, doar lenços para mulheres em tratamento contra o câncer, distribuir cobertores para moradores de rua. Estas são algumas das atividades promovidas pelo Mãos de Valor, programa social da Vallourec, que tem sido essencial para transformar positivamente a realidade de famílias em situação de emergência – principalmente durante o período crítico da pandemia da Covid-19.
O projeto é mais um caso de sucesso registrado pelo Comitê Mineiro de Voluntariado Corporativo (CMVC), iniciativa da Cooperação para o Desenvolvimento e Morada Humana (CDM), organização sem fins lucrativos que busca reconhecer e valorizar o trabalho de empresas engajadas em ações humanitárias em Minas Gerais. Em atividade desde 2015, o CMVC conta com cerca de 80 instituições cadastradas, entre empresas nacionais e multinacionais, que apoiam o trabalho voluntário ativo em todo o Estado.
Segundo o general manager de relações institucionais da Vallourec e presidente do conselho da Fundação Sidertube, Hildeu Dellaretti Junior, o objetivo principal do Mãos de Valor é estimular seus colaboradores a praticar a solidariedade.
“O propósito é mostrar como o empenho de doar tempo, energia, recursos e conhecimento pode transformar vidas. Isso é uma marca da Vallourec, que sempre está engajada em importantes foros de discussão – como o Comitê Mineiro de Voluntariado Corporativo –, com o qual atuamos de forma participativa a fim de trocar ideias e estender as discussões que possam agregar aos nossos programas corporativos”.
Coordenada pela Fundação Sidertube, órgão responsável por projetos sociais nas empresas do Grupo Vallourec no Brasil, a ação surgiu em 2003 como uma iniciativa espontânea e se tornou uma prática corporativa do grupo.
Somente no ano passado, durante o estágio mais delicado da pandemia, a companhia conseguiu reunir 2.500 voluntários, que cederam cerca de 5.747 horas de trabalho, atendendo mais de 60 mil pessoas em situação de vulnerabilidade social nas periferias de 73 metrópoles brasileiras.
“Por meio da junção de esforços – afinal, somos mais de 6.000 colaboradores nas unidades da Vallourec no país –, conseguimos aumentar significativamente o impacto de nossas ações. Além dos empregados, os familiares e terceirizados também se engajam muito no nosso programa de voluntariado social”, ressalta Hildeu.
O gestor confessa também que o isolamento social acabou trazendo uma amplitude maior na vida de todos que estavam envolvidos no projeto.
“As ações da iniciativa, que incluem a criação de frentes voltadas ao fomento da educação de jovens estudantes de escolas estaduais e o apoio a instituições sociais e de saúde, foram potencializadas durante a pandemia por entendermos que a comunidade precisava ainda mais do nosso apoio nesse momento de crise. As estratégias precisaram ser repensadas e reestruturadas a partir das demandas das comunidades e das restrições impostas pelo cenário de crise sanitária”, reconhece ele.
Compartilhando os dons
Desenvolvedor de projetos digitais, Leonardo Matos Nascimento trabalha há dois anos na Vallourec, na unidade de Belo Horizonte. Além do projeto ter servido como uma oportunidade de praticar cidadania, ele conta que o voluntariado o ajudou ainda a entender o papel indispensável que boas ações podem ter na vida de outras pessoas.
“Conheci o projeto por meio de colegas e logo fiquei interessado em colaborar também com as ações sociais realizadas no entorno da empresa. Todos que já participavam sempre falavam do lado positivo de poder ajudar o próximo, e eu queria conhecer essa realidade. O Mãos de Valor me ajudou a crescer como ser humano e a desenvolver empatia”, revela.
Para ele, a sensação de ajudar a quem precisa é inigualável.
“É sempre muito gratificante entender problemas que, muitas vezes, estão fora do nosso contexto social. Conhecer outra realidade, entender as necessidades e propor soluções para a vida de alguém é um processo de aprendizado e enriquecimento para mim também. Fico feliz e tenho muito orgulho de poder participar em algo tão relevante”, conclui.
Agentes do bem
O trabalho do Mãos de Valor faz parte das ações promovidas pela Cooperação para o Desenvolvimento e Morada Humana (CDM) por meio do Comitê Mineiro de Voluntariado Corporativo (CMVC).
Visando enaltecer o trabalho de empresas atuantes em Minas Gerais que tenham um histórico de responsabilidade social, a CDM criou em 2015 o CMVC. Em seus seis anos de atuação, o CMVC vem fomentando o aprendizado integrado, além de promover o compartilhamento de experiências e boas práticas. Até o momento, a entidade já promoveu 20 encontros, com a apresentação de 40 cases.