Marcelo Prata, do BBB 25, gerou incômodo em alguns de sus colegas de confinamento e até em parte do público, mas, aqui fora, ser nome começou a reverberar por aparecer na investigação de um golpe de R$ 12 bi com criptomoedas.
O amazonense, que entrou no programa com sua mulher, Arleane Marques, foi um dos líderes da Unick Forex, uma pirâmide financeira de bitcoin que operou no Brasil entre 2014 e 2019, quando quebrou e lesou cerca de 1,5 milhão de pequenos e grandes investidores, levando o fundador, Leidimar Bernardo Lopes, para a prisão, de acordo com investigações da Polícia Federal.
Na empresa, Marcelo e seu irmão Marcos seriam uma espécie de vendedores que recebiam comissão para captar outros participantes e assim ampliar seus ganhos. O atual participante do BBB 25 chegou a promover a Unick Forex em um evento no Corpo de Bombeiros do Amazonas, onde teria elogiado a seriedade da marca.
Na ocasião, Marcelo chegou a mostrar um Jeep comprado, segundo ele, com os lucros obtidos em suas operações financeiras e dizer que havia levado outras 15 mil pessoas para o negócio.
Quando a 'bomba explodiu', Marcelo se manifestou publicamente sobre o assunto e alegou que era mais uma vítima da Unick Forex, que prometia investir em criptomoedas e forex, mas pegava o dinheiro de novos clientes para pagar os antigos, o que resultou no rombo bilionário e muitos bolsos vazios e revoltados com a entrada do amazonense no BBB 25.