A conexão com os seres da natureza de todas as espécies e reinos, animais, vegetais e minerais, vem desde a infância de Sheila Waligora, médica veterinária formada pela Universidade de São Paulo em 1984, que acabou enveredando por um caminho sem volta: é pioneira no ensino da comunicação intuitiva com animais, plantas e minerais no Brasil e na América do Sul.

“Penso que meu caminho foi sendo todo construído para que eu desenvolvesse intuição e telepatia, para um dia estar preparada para formar profissionais nessa área e para acompanhar quem está disposto a atravessar o portal para uma vida mágica, em conexão plena com todos os seres da natureza. Na minha memória, os seres da natureza aparecem sempre em primeiro lugar e, desde que me lembro de mim, falo com eles”, diz Sheila.

Ela é autora dos livros “Eu Falo, Tu Falas... Eles Falam”, “Falando com os Animais”, do CD “Meditação para Comunicação com Seres da Natureza”, e mais três livros da série “Ecomidas Vivas”, sobre alimentação viva e vegana para desintoxicação do organismo, que usa em seus retiros.

“Minha intenção maior com esse trabalho é promover a expansão da consciência e cura das relações do ser humano com todos os seres da natureza, para que possamos evoluir juntos e em cooperação. Por meio da comunicação intuitiva entre espécies, quero influenciar o maior número possível de humanos no caminho da expansão da consciência, para uma vida em união com todos os seres da natureza”, sustenta a especialista.

A jornada de Sheila abrange consultas e curso online sobre a comunicação intuitiva com os animais e a jornada da intuição e da respiração, temas que agregam valor à comunicação com outros seres. Ela ainda ministra, duas vezes por ano, retiros em todo o Brasil com foco na desintoxicação, expansão da consciência e meditação, por meio de técnicas que contemplam o físico, mental, emocional e espiritual.

Ela acredita que todos os indivíduos têm um potencial inato de se comunicar com os animais, as plantas e os minerais. Mas o que é preciso para desenvolvê-lo? “Aquilo que é necessário em outras áreas: estudar, conhecer, aprofundar e praticar. O diferencial no meu trabalho é que a prática conta 90%, e a teoria, 10%. A pessoa precisa de muito pouco conhecimento mental para desenvolver a comunicação intuitiva com outros seres. Precisa, essencialmente, desenvolver a conexão da mente com o coração e expandir esse coração conectado com a mente, a sensibilidade, a presença”, ensina Sheila.

Cada animal tem uma forma especial de se comunicar com os humanos. “Assim como cada pessoa tem sua forma individual, seu jeitinho de se comunicar com outras pessoas, no âmbito da comunicação intuitiva com os animais, temos de descobrir qual é a nossa forma de receber o que eles comunicam. Não precisamos nos preocupar com o modo como eles vão se comunicar, pois eles se comunicam independentemente da forma”, diz a especialista.

Ela ressalta que as pessoas não entendem que essa comunicação direta do animal com o humano se dá “por meio da telepatia”. “Acham que é imaginação, não confiam na comunicação recebida, porque aprenderam que os animais se comunicam com gente apenas por meio do comportamento, e não da comunicação direta”.

E emenda: “O importante é aprender a identificar qual é o nosso canal receptivo, se podemos ouvir uma mensagem. Tem gente que escuta dentro do seu corpo, tem gente que sente com o corpo todo, outros veem uma imagem mental, e alguns simplesmente sabem, são totalmente telepatas – a comunicação aterriza em seu ser e eles não questionam porque sabem que é real, simplesmente sabem”.

Retorno: Os animais podem reencarnar, sim

Será que os animais têm alma? “Muitos autores dizem que sim, mas só saberemos em profundidade quem eles são, como são, se têm alma, consciência, espírito, depois que desencarnarmos e seres muito evoluídos nos darem essa explicação”, responde Sheila Waligora.

No entanto, ela acredita que os animais podem reencarnar, se for o caso. “Eles podem, eventualmente, voltar a viver com o mesmo dono. Há muitas pessoas que relatam sua forte impressão, a qual chamo de ‘intuição’, de que aquele novo animal é o animal que tinha morrido. Eu mesma conheço casos em que não resta a menor dúvida, ainda mais porque perguntei e o animal mostrou exatamente ser quem ele era em uma vida anterior. Mas ele não é mais o mesmo bichinho, pois está em outro corpo, com algumas características muito iguais e outras muito diferentes”, esclarece.

Ela entende que “cada um dos seres dos reinos animal, vegetal e animal é parte de nós, e nós somos parte deles”. “Só poderemos viver em paz duradoura quando conseguirmos vivenciar esse estado de ser, em união com tudo que existe. A comunicação entre espécies veio ao mundo para promover essa conexão”.

Sheila finaliza: “Muito além da exploração dos reinos animal, vegetal e mineral, para benefício exclusivo do ser humano, abre-se para nós a perspectiva de um relacionamento evolutivo com os animais e demais formas de vida com a clara intenção de colaboração, crescimento e aprendizado. É uma mudança e tanto”. (AED)

Código de ética

Conscientize-se de que está a serviço do plano maior da evolução;

Busque implantar a motivação da compaixão em seu ser;

Almeje sempre a harmonia nos relacionamentos por meio da comunicação intuitiva;

Reconheça que somos seres espirituais vivendo uma experiência na Terra;

Exercite-se em ver sempre o melhor em cada ser vivo;

Pratique diariamente a gratidão; e

Especialize-se em ser humilde e desapegado de resultados.