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desperdício no paraíso

Orçamento aumenta 755% em dez anos

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A embaixada do Brasil em São Cristóvão e Névis é da categoria D, que considera dificuldades para per
A embaixada do Brasil em São Cristóvão e Névis é da categoria D, que considera dificuldades para permanência
PUBLICADO EM 26/07/13 - 03h00

Caribe. A manutenção e a criação de embaixadas em países no Caribe, que não expressam importância comercial nem diplomática, os altos gastos e os reais motivos dessa prioridade do atual governo brasileiro foram os pontos centrais da série “Desperdício no Paraíso”. Mas dados oficiais do Ministério das Relações Exteriores mostram que a gastança não é característica exclusiva das embaixadas brasileiras no Caribe.

A pasta tem custos altos e que aumentaram muito durante os dois primeiros mandatos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, e, agora, na gestão de Dilma Rousseff, a situação não é diferente. Neste ano o orçamento do ministério é de R$ 2,2 bilhões; em 2002, ano em que Lula foi eleito, esse valor era de R$ 297,5 milhões. Um crescimento de 755%. Somente para gastos de pessoal no exterior, a pasta destinou R$ 586 milhões em 2011.

De acordo com dados de 2012, a média de gastos anuais de cada uma das embaixadas, excluindo as despesas com pagamento de servidores do Itamaraty, é de R$ 9,1 milhões. Essa mesma média foi de R$ 6,9 milhões em 2011. Somente de um ano para o outro, o aumento de gastos foi de R$ 31%. Os consulados brasileiros no exterior também não são baratos. A média de gastos deles em 2012 foi de R$ 5,1 milhões e, em 2011, de R$ 5 milhões. Grandes embaixadas, como a do Brasil em Washington (Estados Unidos), chegam a custar R$ 18,3 milhões. Na Europa Ocidental, as representações instaladas em Londres e Paris têm orçamentos de R$ 16,4 milhões e R$ 13,9 milhões, respectivamente.

O custo médio de cada uma das embaixadas brasileiras no Caribe – Santa Lúcia, Granada, São Cristóvão e Névis, Barbados e Trinidad e Tobago – que foram visitadas pela reportagem é de cerca de R$ 1 milhão, excluindo os recursos destinados ao pagamento de servidores do Itamaraty (embaixador e diplomatas).

As embaixadas usam seus orçamentos para pagamentos de aluguéis de imóveis (embaixada e residência do embaixador), água, energia, telefones, combustível, material de limpeza e escritórios e despesas com eventos que são usuais na maioria das representações diplomáticas.

O embaixador que presta serviço no exterior tem direito a moradia para si e sua família, veículo à disposição por 24 horas, empregados domésticos, como motorista, empregada, cozinheira e jardineiro. Além disso, ele e todos os seus familiares recebem reembolso integral de despesas com saúde, tendo a condição de escolher livremente o profissional (médico, dentista). A verba para as despesas pessoais do embaixador é paga de acordo com a moeda vigente e corrigida pelo câmbio do país. (Com Rodrigo Freitas)

Rádio Super

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