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'SIMONSTER'

Simón deixa vice para trás e comemora Mundial em nova casa

Central foi segundo colocado da competição em 2014 e, dois anos depois, vibra com rápido entrosamento no Sada Cruzeiro

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PUBLICADO EM 24/10/16 - 08h16

Não é possível contar nos dedos quantas contratações de peso não se justificaram dentro de campo em qualquer modalidade. No Sada Cruzeiro, o principal reforço da temporada do vôlei brasileiro já mostra nos primeiros meses que, com ele, qualidade técnica é comprovada em quadra.

Após a perda do central Éder para o Funvic-Taubaté-SP, a diretoria celeste teve que se mexer e encontrar alguém à altura no mercado e que pudesse se equivaler ao campeão olímpico. O olhar foi certeiro: buscaram, simplesmente, aquele que é considerado por muitos o melhor do mundo na função.

Dono de saque destruidor e alcance de bloqueio impressionante, aliado aos seus 2,08 m , Simón vai além com seu aproveitamento de ataque acima da média. Não é incomum que ele termine partidas beirando 90% de aproveitamento ofensivo.

O período de adaptação, natural quando um estrangeiro chega a um país diferente, foi simplesmente ignorado pelo gigante, que também se destacou no Campeonato Mineiro e também no Mundial de Clubes, conquistado pelo time celeste neste domingo.

"Estou muito feliz, porque não somente somos campeões, mas estamos trabalhando como família. É muito bonito jogar em casa, com a torcida cantando a todo o tempo. É o mais bonito em que passei até agora", garante o meio de rede, que foi vice-campeão mundial em 2014, atuando pelo Al-Rayyan, do Catar, em Belo Horizonte. Na decisão, ele também havia encontrado um russo, o Belogorie Belgorod, no Mineirinho.

Após deixar a seleção de Cuba, Simón partiu para o voleibol italiano e depois para mercados menores, como Catar e Coreia do Sul, mas donos de grande poder econômico. Agora, retorna a um dos principais centros do vôlei no mundo para comprovar que está, sim, entre os gigantes. Isso vale também para o Sada, um Sul-Americano que consegue se igualar aos poderosos europeus.

"Nós trabalhamos muito. Se jogarmos iguais a eles, é porque somos de nível próximo. Vamos trabalhar para manter isso. Estamos emocionados, mas não podemos deixar nada para ninguém", comemora o central, autor de sete pontos na decisão do Mundial, na qual o Sada bateu o Zenit Kazan por 3 a 0.

Rádio Super

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