Fogo da paixão

Homem pede namorada em casamento após incendiar casa onde fazia os preparativos

Nem a tragédia o desanimou. Quando ele e a namora se preparavam para descer pelas escadas de emergência e sair para a rua, se ajoelhou e pediu a amada em casamento


Publicado em 07 de agosto de 2020 | 12:06
 
 
 
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Um homem de 26 anos incendiou a própria casa por acidente enquanto se preparava para pedir sua namorada em casamento, em Sheffield, no Reino Unido. Tudo porque ele encheu o quarto com mais de cem velas, que formavam o pedido "casa comigo?", mas o ato romântico acabou por deixar o local em chamas.

Albert Ndreu estava há mais de dois meses pensando em como iria preparar o pedido de casamento perfeito. Assim, comprou mais de 100 velas, que formavam o pedido, encheu 60 balões, arranjou flores, decorou o quarto com grinaldas, pétalas e brilhantes e conseguiu um bom vinho para celebrar o sim de sua amada, Valerija Madevic, com quem namora há mais de um ano.

Porém, ao sair de casa para buscá-la e surpreendê-la, não esperava que as velas originassem um incêndio, que destruiu todo o apartamento de Albert em minutos.

"Ele foi me buscar no trabalho com flores. Mal sabia que tinha incendiado o apartamento. Quando subimos as escadas, vimos a fumaça e eu disse para ele ligar para os bombeiros. Enquanto aguardávamos, fiquei tremendo, em choque, porque parecia que a situação era ainda mais grave", contou a agora noiva ao jornal Metro. 

Porém, nem a tragédia desanimou Albert. Quando ele e a namora se preparavam para descer pelas escadas de emergência e sair para a rua, se ajoelhou e pediu a amada em casamento. A resposta superou qualquer chama que atingiu o apartamento.

"Não estava à espera. Ele tirou uma caixa do bolso e eu fiquei sem palavras. Ele disse que fez besteira e que nossa futura casa estava literalmente em chamaas. Porém, eu só conseguia dizer 'sim'", disse Valerija.

O casal agora vive na casa de um familiar de Albert enquanto aguarda avaliação da companhia de seguros sobre os danos causados pelo fogo. Ambos admitem que não sabem se a sua antiga casa terá condições para voltar a os acolher. Porém, segundo eles, o que importa é o amor que nutrem um pelo outro.

"A casa e as coisas que lá estavam são facilmente substituíveis. O amor que partilhamos é que é insubstituível. No final, estamos com boa saúde, juntos e felizes. E é só isso que importa", conclui Valerija.

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