Muito infantil

Preconceito contra hobby ainda existe 


Publicado em 12 de abril de 2015 | 03:00
 
 
 
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A advogada Alice Eulálio de Souza Bertucci, 28, se surpreendeu com o novo hobby de colorir. Membro de um clube de livros, ela foi a última a aderir à moda.

“Acho que estava com preconceito contra colorir, achava uma coisa infantil. Agora eu sempre posto as fotos no Instagram, e todo mundo comenta, elogia os trabalhos”, conta. Ela chega a passar várias horas direto colorindo.

Em casa, a moça também não encontrou muito apoio, pois a mãe achava esse negócio de colorir “uma bobagem”. Não levou muito tempo para ela também mudar de ideia. “Hoje em dia, ela pergunta qual desenho nós vamos colorir”, diverte-se Alice. Mas o acesso de outros artistas ao livro não é liberado, não. “Tudo bem ela colorir se ficar bonito. Senão, eu vou tentar dar um jeito de consertar. E tem algumas páginas de que eu tenho ciúmes”, confessa, rindo.

Além de ser seu momento de relaxamento e lazer, colorir trouxe a Alice outros benefícios. “Mexeu com a minha autoestima. Hoje, consigo olhar um desenho que eu colori e achar bom. Não importa se não ficou tão bonito quanto o da minha amiga, mas fui eu que fiz e eu gosto”, diz. (RS)

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