Experimental

Vacina contra ebola não gerou efeitos adversos 

Diretor de instituição norte-americana apresentou resultados positivos obtidos em testes


Publicado em 18 de setembro de 2014 | 03:00
 
 
 
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Washington, EUA. Mais de sete meses depois da explosão do surto de ebola na África Ocidental, potenciais medicamentos contra o vírus começam a gerar resultados positivos em laboratório.

O diretor do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas dos Estados Unidos, Anthony Fauci, anunciou anteontem que o primeiro teste clínico de uma vacina no país não provocou reações adversas em pacientes.

Desde fevereiro, a doença já causou a morte de mais de 2.461 pessoas em 4.985 casos, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS). Os países mais afetados são Libéria, Guiné e Serra Leoa.

Voluntários. A ex-enfermeira britânica Ruth Atkins se tornou a primeira pessoa do Reino Unido a receber uma vacina experimental contra o vírus ebola. A voluntária vacinada ontem é a primeira de 60 pacientes britânicos saudáveis que vão receber o medicamento até o final de 2014.

Perdas de quase US$ 2 bilhões
Washington.
Em um novo relatório publicado ontem, o Bando Mundial alerta que a epidemia de ebola pode gerar, até 2015, perdas de quase US$ 2 bilhões (R$ 4,6 bilhões) nos três países africanos mais afetados pelo vírus e ter um efeito “catastrófico” nestas já frágeis economias.

O documento afirma que, se a epidemia não for contida, o impacto econômico negativo no próximo ano pode ser oito vezes maior do que se ela for controlada.

“O principal custo dessa epidemia trágica está na perda de vidas e no sofrimento causado, mas nosso estudo mostra que, o quanto antes agirmos e conseguir reduzir os níveis de medo e incerteza, menor será o impacto econômico”, disse Jim Yong Kim, presidente do Banco Mundial.

As economias de Guiné, da Libéria e de Serra Leoa já terão uma perda de US$ 359 milhões (R$ 807,7 milhões) em 2014.

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