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WhatsApp se defende da acusação de ‘brecha’ 

Aplicativo diz que falha só afeta celular contaminado


Publicado em 15 de março de 2014 | 03:00
 
 
 
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SÃO PAULO. Em resposta à brecha de segurança exposta nesta semana por um desenvolvedor holandês, por meio da qual hackers podem roubar todas as conversas de um usuário da versão para Android do WhatsApp, a empresa disse que somente donos de celulares infectados por vírus podem ser afetados.

O porta-voz Neeraj Arora, diretor de negócios do WhatsApp, disse por e-mail que há um exagero do problema, o qual considera não ser uma falha de segurança. “Estamos cientes dos relatos de uma ‘falha de segurança’, mas, infelizmente, eles não pintam um quadro preciso, e estão exagerados”.

Ele continuou: “Sob circunstâncias normais, os dados do cartão de memória não são expostos. Contudo, se o dono do dispositivo baixa malware ou vírus, seu celular estará em risco”.

Arora disse ainda que os “usuários do WhatsApp devem instalar todas as atualizações de software para garantir que tenham todas as correções de falhas de segurança”. “Encorajamos fortemente os usuários a apenas baixar programas confiáveis, de companhias bem-reputadas”, terminou. O problema levou o analista de sistemas Bas Bosschert, por meio de um post em seu site, a detalhar o que um programador teria de incluir em um aplicativo se quisesse roubar as conversas de alguém.

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