A AngloGold Ashanti tem ainda uma barragem a montante que fica em Crixás (GO). "Felizmente, nós estamos fazendo a descaracterização dela, e a obra termina agora em 2025", garante Marcelo Pereira da Silva, vice-presidente sênior da AngloGold Ashanti América Latina.

Em Minas Gerais, a mineradora de ouro tem sete barragens. Todas elas a jusante. "Nós fazemos filtragem e disposição dos materiais em pilha. Desde 2022 nós já não temos mais disposição em polpa. Foi a primeira empresa no país a não ter mais disposição de rejeito em polpa. E temos trabalhado bastante no desenvolvimento tecnológico com ações para melhoria de efeito estufa, descarbonização. A primeira carregadeira elétrica de mina em subsolo é a nossa", informa.

Produção

Com quase 5.000 funcionários, na produção de ouro, Marcelo Pereira conta que ela também vai estar em torno dos mesmos patamares deste ano, ou seja, de 523 mil onças, 526 mil onças de ouro sendo cerca de 350 mil, 360 mil onças aqui no Brasil, e 160 mil, 170 mil onças na Argentina.

"Isso vai gerar uma receita de aproximadamente US$ 1,5 bilhão, ou seja, pelo menos uns R$ 7,5 bilhões. O volume se mantém estável em relação ao ano passado", calcula o executivo da AngloGold Ashanti na América Latina. A produtora de ouro AngloGold Ashanti é a indústria mais longeva do Brasil, com 190 anos de atuação no país. A empresa possui minas e plantas metalúrgicas e de beneficiamento nos Estados de Minas Gerais e Goiás.