Depois de propor a ideia, a Fiat-Chrysler (FCA) deu o assunto como encerrado em junho, mas ao que parece a francesa Renault pode, no futuro, reabrir as negociações sobre uma possível fusão entre as duas montadoras.
Pelo menos foi isso o que admitiu, na última semana, o CEO mundial do Grupo Renault, Thierry Bolloré, em entrevista ao canal de TV Bloomberg.
"Sonho" persiste
O executivo disse que "os fundamentos para essa operação ainda existem", e que ele compartilha desse mesmo "sonho" com o presidente da Renault, Jean-Dominique Senard.
A fala de Bolloré veio logo depois da divulgação dos resultados globais do Grupo Renault, na última sexta-feira, que obteve queda de 4,3% no lucro líquido da companhia no primeiro semestre de 2019.
FCA pulou fora
Depois de meses de tratativas, a FCA informou ter oficialmente desistido da fusão com a Renault devido as dificuldades "políticas" do negócio já que o governo francês é dono de 15% da Renault e hesitava em aprovar a fusão.
Pela proposta, FCA e Renault iriam dividir igualmente o lucro da nova companhia. No entanto, a oferta inicial não incluía as japonesas Nissan e a Mitsubishi, outras marcas parceiras da Renault. Isso também dificultou a conclusão do processo.
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