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Durante muito tempo, os tetos solares eram acessórios que equipavam só os veículos de luxo. Entretanto, nos últimos dez anos, a oferta de carros com teto solar no Brasil quase triplicou, e o item passou a equipar modelos de todas os segmentos. Já fez parte da linha do Fiat Palio, Punto e Stilo, além do Citroën C3, por exemplo. Hoje, equipa carros como o Toyota Yaris, o Jeep Renegade e o Peugeot 2008.
Entre os principais motivos por que consumidores compram um carro com um teto solar estão a vista do céu, ventilação e mais luz dentro do veículo. Além disso, o item de estilo e de conforto agrega valor de revenda ao carro.
Apesar das vantagens, com certa razão, muita gente ainda torce o nariz ao falar sobre teto solar, sobretudo pela possibilidade de falhas do equipamento, como a temida infiltração de água da chuva, por exemplo.
Cuidados e manutenção
Graças à evolução dos processos de montagem e dos materiais empregados, os tetos solares fabricados hoje dão muito menos problema do que os feitos no passado.
No entanto, eles seguem sujeitos às falhas, sobretudo pelo mau uso do equipamento. Basta lembrar que, na hora da revisão no carro, muitos se lembram dos itens de segurança, mas o teto solar acaba sendo ignorado, apesar de também precisar de uma manutenção preventiva.
Ela consiste basicamente em fazer limpeza, desobstrução e lubrificação do sistema a cada seis meses, sobretudo nos veículos mais velhos.
Manuseio
Alguns cuidados no manuseio também são importantes para se evitar dor de cabeça. Os especialistas recomendam, por exemplo, que a operação de abertura e fechamento do teto solar seja feita com o veículo parado ou, no máximo, a 40 km/h. Isso porque o “golpe de ar” pode danificar as partes móveis do teto.
O mecanismo também não deve ser acionado quando o veículo estiver passando por pisos muito irregulares, pois o excesso de vibração da carroceria também pode danificar o sistema.
Ar-condicionado atua como complemento
O teto solar é o complemento ideal para o ar-condicionado, porque ele proporciona uma troca de ar eficiente dentro do carro. Em dias não tão quentes, o sistema de teto é uma alternativa para o motorista desligar o ar-condicionado e abrir o teto para refrescar o interior do veículo. Com o dispositivo desligado, o consumo de combustível diminui, de acordo com os especialistas.
Hoje, os tetos solares são equipados com sistema de gerenciamento de água, que conduz a água para fora do veículo. Todo teto solar passa por testes em simuladores de calor, frio e umidade com ventos e água em diferentes direções e intensidades.
Folhas podem virar ‘inimigas’ número 1
Outra dica para prevenir problemas de infiltrações no teto solar é sempre que possível evitar estacionar o veículo embaixo de árvores com folhas pequenas.
Segundo os especialistas, elas podem entupir os canais feitos para escoar a água para fora do sistema. Em caso de entupimento dos dutos, o motorista pode sofrer com vazamentos de água dentro do carro.
Outra questão importante é que, por estarem mais sujeitos a impactos e vibrações do piso, carros com suspensão rebaixada tendem a apresentar falhas no teto solar com maior frequência.
Em modelos mais antigos, como é o caso do aposentado hatch Fiat Stilo, o teto solar Skydome, composto por cinco lâminas de vidro com abertura individual, é apontado como um dos mais problemáticos. Os componentes mais sujeitos a quebras são os cabos e as ponteiras, elementos que ligam o teto ao motor elétrico.
Diferenças
Teto solar. É instalado na parte dianteira do veículo e pode ser aberto para oferecer uma troca de ar, dentro do carro dando mais conforto. Consiste em um painel de abertura que é chamado de teto de carga inferior, que é montado na parte debaixo do teto.
Teto panorâmico. Diferente do teto solar, ocupa grande parte do espaço do teto no carro e pode ser um módulo fixo ou equipado com uma função de abertura. Pode ter um ou dois painéis de vidro em que a parte dianteira pode ser aberta.
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