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Psiquiatra afirma que "doença psíquica" teria levado Marcelo Pesseghini a executar assassinatos

Guido Palomba teve acesso a mais de 50 depoimentos de testemunhas que conviveram com a família e também requisitou os resultados das perícias

Seg, 02/09/13 - 16h56

O psiquiatra forense Guido Palomba, chamado pela Polícia Civil de São Paulo para traçar um perfil psicológico do garoto Marcelo Pesseghini, afirmou que uma "doença psíquica" teria levado o garoto a executar as mortes.

Em entrevista ao portal "G1", Palomba afirma que Marcelo tinha uma doença psíquica e que isso que o levou a cometer os crimes. Ele ainda afirmou que pessoas normais não fazem o que ele fez.

O psiquiatra teve acesso a mais de 50 depoimentos de testemunhas que conviveram com a família e também requisitou os resultados das perícias.

Perícias

Os laudos periciais do Instituto de Criminalística e do Instituto Médico Legal (IML) sobre as mortes da família Pesseghini devem ser entregues até o final desta semana ao Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que investiga o caso. A expectativa da Polícia Civil é que os resultados cheguem nos primeiros dias da semana. O prazo médio para a divulgação dos laudos é de cerca de 30 dias e a chacina completará um mês na próxima quinta-feira, 5.

Na semana passada, o delegado Itagiba Franco, que está à frente das investigações, colheu novos depoimentos de colegas de trabalho dos PMs Luis Marcelo e Andreia Regina Pesseghini e de adolescentes que estudavam com o filho do casal, Marcelo Pesseghini, de 13 anos. Ao todo, 48 pessoas já foram ouvidas no inquérito. A polícia convidou ainda o psiquiatra forense Guido Palomba para analisar os depoimentos e auxiliar o DHPP na construção do perfil psicológico do garoto.

Marcelo é o principal suspeito de ter assassinado a família e, depois, cometido suicídio. Colegas de classe confirmaram, em depoimento, que o próprio garoto teria contado aos amigos que matou os pais, uma avó e uma tia-avó na madrugada do dia 5 de agosto. No entanto, na última semana, dois tios de Marcelo, irmãos da cabo Andreia, afirmaram ao Ministério Público não acreditar que o garoto fosse o responsável pela chacina.

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Com Agência Estado