O ex-policial Marcos Aparecido dos Santos, mais conhecido como Bola, vai para a prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica, devido à pendemia do novo coronavírus. Condenado a 22 de reclusão pelo assassinato de Eliza Samudio, amante do goleiro Bruno, o detento poderá desfrutar do benefício por 90 dias.
O alvará, expedido nesta quarta-feira (18) pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), segue uma recomendação feita pelo governo de Minas por meio de uma Portaria, que sugere que as unidades prisionais diminuam o número de pessoas em circulação, para frear a propagação da Covid-19.
Bola, que também foi condenado a 14 anos de prisão pela morte de um motorista em Belo Horizonte, no ano de 2009, cumpre pena na Casa de Custódia da Polícia Civil (PCMG) no bairro Horto, na região Leste da capital.
Durante essa prisão domiciliar, o condenado está sujeito às seguintes condições:
- Ausentar-se da residência para atividades lícitas, em toda a região metropolitana, das 6h às 19h30h, de segunda a sexta-feira, e aos sábados das 6h às 15h, devendo permanecer recolhido aos domingos e feriados;
- Não frequentar bares, boates e locais semelhantes;
- Receber visitas do servidor responsável pela monitoração eletrônica, responder aos seus contatos e cumprir suas orientações;
- Abster-se de qualquer comportamento que possa afetar o normal funcionamento da monitoração eletrônica;
- Informar de imediato se detectar falhas no respectivo equipamento;
- Recarregar o equipamento, de forma correta, todos os dias;
- Manter atualizada a informação de seu endereço;
- Comparecer, quando convocado, à Unidade Gestora de Monitoramento Eletrônico.
- Manter atualizado seu endereço.