Uma equipe da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) exumou na manhã desta sexta-feira (18) o corpo de Edisa Soloni, morta com apenas 20 anos após ser submetida a procedimentos cirúrgicos em uma clínica de estética na região Centro-Sul de Belo Horizonte. O corpo foi retirado do cemitério da Saudade e encaminhado para o Instituto Médico Legal (IML) onde está sendo examinado. De acordo com a PCMG, correm as investigações que apuram as circunstâncias da morte da jovem. A Vigilância Sanitária esclareceu na quinta-feira (17) que iria inspecionar nos próximos dias as instalações da clínica onde aconteceram as cirurgias que antecederam a morte da cabeleireira.

O inquérito policial já conta com depoimentos do responsável pela intervenção cirúrgica feita em Edisa Soloni e do anestesista que a atendeu. À Justiça, a PC solicitou a suspensão temporária das operações no espaço de estética que, segundo a Secretaria Municipal de Saúde, está com toda a documentação em dia. Durante diligências na clínica, a polícia descobriu que o médico que a operou foi também o responsável por uma cirurgia que terminou com a morte de uma funcionária pública de 39 anos em 2011 em uma clínica onde ele trabalhou anteriormente. Documentos e laudos já foram recolhidos.

Relembre

Vaidosa, como amigos e familiares descrevem, a cabeleireira Edisa Soloni, 20, contratou dois procedimentos estéticos na clínica no bairro São Pedro e para lá foi na sexta-feira (11) onde submeteu-se a uma lipoescultura e a uma enxerto de silicone nos glúteos. Até o momento, sabe-se que exames de risco cirúrgico feitos antes da operação acusaram problemas no coração da cabeleireira. Entretanto, médicos a encaminharam para a cirurgia apesar destas alterações, e, logo após o procedimento, ela começou a se sentir mal. Edisa chegou a ser transferida para um hospital, mas não resistiu e morreu no sábado (12).