Alerta máximo

Covid em Minas: regiões Leste, Oeste e Vale do Aço são as mais críticas

Região Central, onde está Belo Horizonte, também preocupa pela grande quantidade de pacientes internados e aguardando por leitos de UTIs

Por Da Redação
Publicado em 24 de março de 2021 | 13:32
 
 
Secretário de Estado de Saúde, o médico Fábio Baccheretti explicou o atual momento da pandemia em Minas Foto: Fred Magno

Apesar de toda Minas Gerais estar na onda roxa do programa Minas Consciente, a mais severa e restritiva para frear o avanço da Covid-19, três regiões foram classificadas pelo governo como tendo situação mais crítica na pandemia.

De acordo com o secretário de Estado de Saúde, o médico Fábio Baccheretti, os municípios localizados nas regiões Leste, Oeste e Vale do Aço, neste momento, são os que mais preocupam o Comitê de Enfrentamento da doença.

O gestor destacou que a situação da região Central, onde está Belo Horizonte, também é delicada por causa do grande número de pacientes internados ou que aguardam por vagas de UTIs. Mas, segundo ele, há uma tendência de redução de incidência por causa das medidas de isolamento adotadas anteriormente.

"Mas as regiões Leste, Vale do Aço e Oeste são as regiões que mais nos preocupam com relação a linha de tendência de aumento de incidência e de novos casos", declarou nesta quarta-feira (24). "Então, é muito importante destacar o papel do prefeito", frisou o secretário, ressaltando que os municípios devem seguir à risca todas as recomendações para conter o avanço do vírus.

Hoje, o Estado determina toque de recolher, das 20h às 5h, em todo o território. Baccheretti informou que a onda roxa será prorrogada pelo menos até o Domingo de Páscoa em mais uma tentativa de reduzir o colapso já enfrentado pelo sistema de saúde.

Crise

Esta quarta-feira foi o pior dia da pandemia em Minas Gerais. Em 24 horas, o Estado confirmou 347 mortes por causa da Covid-19 e 13.796 infectados. Com isso, o total de vidas perdidas e de doentes para o vírus saltou para 22.497 e 1.053.994, respectivamente.

Outro dado alarmante é com relação a lotação dos hospitais. De acordo com a SES, 93,41% dos leitos de UTIs do SUS dedicados exclusivamente para as vítimas do coronavírus estão ocupados. Na macrorregião Leste do Sul, por exemplo, não tem mais vagas disponíveis para acolher os pacientes.