Tragédia

Duas passageiras morrem em batida de carro de aplicativo com ônibus no Anel

Motorista que conduzia o veículo avançou placa de pare, bateu contra um ônibus e ficou ferido

Por Natália Oliveira e Carolina Caetano
Publicado em 14 de outubro de 2019 | 16:43
 
 

Um acidente na marginal do Anel Rodoviário deixou duas pessoas mortas e uma ferida na tarde desta segunda-feira (14). A batida ocorreu na altura do bairro São Francisco, na região da Pampulha, em Belo Horizonte, no sentido Rio de Janeiro. 

As duas vítimas fatais, Liliane Soares dos Santos, de 36 anos, e Viviane Soares dos Santos, de 42, estavam em um carro de aplicativo. Elas eram irmãs. Segundo o tenente André Muniz, da Polícia Militar Rodoviária, o condutor de um Toyota Etios, de 55 anos, avançou uma placa de 'Pare', e um ônibus suplementar da linha 80 (Jardim Vitória / Estação Vila Oeste) chocou-se contra a lateral do automóvel (veja vídeo).

"O motorista de aplicativo estava se deslocando embaixo da passarela e não observou a placa de pare. Ele bateu no suplementar, que seguia no sentido Rio de Janeiro", afirmou o tenente.

Viviane morreu no local, e Liliane, a caminho do hospital. O motorista do carro apresentou sangramento nos dois ouvidos e confusão mental. O estado dele também é grave. Nenhuma das pessoas que seguia no ônibus ficou ferida.

Ainda de acordo com o tenente, os documentos tanto do motorista do carro quanto do ônibus estavam legalizados.

Ele informou que ainda não é possível determinar se estavam no banco de trás, ou uma na frente e outra nos bancos traseiros.

O militar aproveitou a ocasião para pedir atenção aos motoristas. "A gente solicita a todos os condutores que conduzam com segurança, especialmente, no Anel Rodoviário. Necessitamos de mais cuidados nas conduções dessas vias. A gente nota aqui no Anel que foi falta de atenção do condutor", afirma o tenente.

Reclamações

O empresário Fabrício Goulart, de 31 anos, teve o portão da empresa atingido e afirma que constantemente ocorrem batidas no local.

"Hove um estrondo. Trabalhamos com o portão fechado e, quando saímos, vimos que o portão estava danificado e já nos deparamos com as três vítimas. As mulheres que morreram usavam cinto de segurança. Isso foi uma tragédia anunciada, as câmeras do meu imóveis já pegaram outros acidentes. Já tentamos solicitar uma semáforo aqui, mas ninguém faz nada", afirmou.

Atualizada às 21h40