Quarentena

Escolas em Minas não devem retornar em menos de 90 dias, diz Zema

Governador afirmou que instituições de ensino são consideradas locais de grande aglomeração

Por Da Redação
Publicado em 22 de abril de 2020 | 18:28
 
 
A equipe econômica do Novo analisa alternativas que podem ser utilizadas para incentivar a atração de empresas para MG Foto: Ramon Bitencourt/O Tempo

Fechadas desde meados de março pela pandemia do novo coronavírus, as escolas de Minas Gerais não devem retomar as atividades em menos de 90 dias. Embora tenha anunciado um plano para a reativação do comércio em até três semanas, o governo de Minas excluiu as instituições de ensino por serem ambientes de grande aglomeração.

Segundo informações divulgadas em entrevista ao site G1, Zema e sua equipe elaboraram um programa de retomada para o setor comercial do Estado e devem disponibilizar o documento a partir da próxima semana. Prefeitos de todos os municípios mineiros deverão seguir um protocolo caso queiram retomar o comércio em suas cidades.

O documento foi batizado como “Minas Consciente” e deixa claro que a decisão de retomar as atividades é de cada prefeito. “O ‘Minas Consciente’, que é a reativação segura, criteriosa das atividades econômicas do Estado, foi feita basicamente com a Secretaria de Estado de Saúde e com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico. Ambas têm grupo técnico para desenvolver os protocolos”, afirmou Zema na entrevista.

Pelo projeto, os setores da economia foram divididos em quatro grupos, identificados com as cores branco, verde, amarelo e vermelho, de acordo com o risco de contágio e o impacto econômico de cada um. As atividades classificadas como vermelhas serão as últimas a serem reabertas.

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Casas de show e eventos culturais ainda enfrentarão mais dias de restrições. De acordo com o governador, os estabelecimentos só devem ser autorizados a reabrir em 120 dias.

“Tenho dito que não estamos relaxando. Estamos adotando medidas de segurança para que aquelas cidades que já optaram pela reabertura possam fazer isso com critério. Estamos tornando mais segura a situação atual, haja vista que mais da metade dos prefeitos liberou atividades em suas cidades”, reforçou o governador ao G1.