O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), afirmou na manhã desta terça-feira (30) que o Comitê Extraordinário da Covid-19 no município está acompanhando de perto o caso da mulher que foi internada nesta segunda-feira (29), no Hospital Eduardo de Menezes, em Belo Horizonte, com suspeita de ter contraído a variante ômicron, após chegar à capital mineira vinda da África. 

"Estamos fazendo o acompanhamento total e não estamos acompanhando só aqui. O comitê está acompanhando é no mundo inteiro. Na Europa, na África do Sul, na Ásia, está tudo igual como sempre fizemos. Não tem nada de diferente. Nós vamos fazer o que for necessário para que isso não se prolifere em Belo Horizonte", afirmou. 

A declaração foi dada durante uma visita do prefeito com secretários às obras do Conjunto Habitacional Santa Lúcia, da Vila Bandeirantes e de encostas da rua Flavita Bretas, na região Centro-sul de Belo Horizonte. Na oprotunidade, o prefeito também destacou o fato de diversas cidades brasileiras estarem cancelando as festas de fim de ano e o carnaval.

"Há um perigo eminente e está todo mundo estudando, não é pra pânico, não é pra nada disso, mas está todo mundo estudando e quando eu disse há dois meses atrás que não iria ter carnaval e que não era momento, eu fui muito criticado. Agora está todo mundo voltando atrás, coisa que eu não gosto de fazer", disse o prefeito. 

"Por princípio, eu gosto de ter posição firme e manter, então, pra quem falou tanto, meteu tanto o pau, está ai todo mundo cancelado festas, porque como eu disse, é um vírus numa cepa que é de 14 dias e três meses era uma eternidade como foi", afirmou Kalil.