Exposição de carros antigos encanta público na Praça Marília de Dirceu, em BH

Não é todo dia que se vê um Mustang e um Cadillac da década de 1970 rodando pelas ruas de Belo Horizonte, ainda mais clássicos dos anos de 1930 como um Concord. Para quem é apaixonado por carros antigos, a praça Marília de Dirceu, no bairro de Lourdes, na região Centro-Sul da capital, se tornou ponto de encontro, neste sábado, 13, de colecionadores, curiosos e moradores do bairro. 

Quem veio para curtir foi o contador Henrique Andrade, 38, que trouxe a pequena Lara de um ano e dez meses. "Eu vim só para ver os carros. Quanto mais antigo, mais bem conservado é. É difícil escolher o mais bonito. Quanto mais antigo, melhor". 

Os 18 veículos, que são clássicos automobilísticos que fazem uma cronologia que vão da década de 1930 a 1980, vão ficar expostos até às 22h deste sábado. Os carros são de colecionadores ligados ao Museu de objetos e veículos Antigos (MOVA).  A atração faz parte do 3° Festival de Cultura na Praça, que conta também exposição de brinquedos antigos, ateliê a céu aberto, cerveja e gastronomia. 

O fundador do MOVA, Jefferson Rios, 76, conta satisfeito sobre reunir amigos e colecionadores no mesmo local. Ele é dono do Stratus de 1990. "Foi o carro mais vendido na Flórida (EUA) naquela época. E vieram poucos para o Brasil", pontua. 

O aposentado, Frederico Varella, 69, é do dono do Gurgel cor vermelha de 1975. Ele comprou o carro em 2020 da mão de um outro colecionador.  "Ele é raro porque tem quatro faróis dianteiros, que são originais . Vale lembrar que é fabricação nacional, da época em que ainda se fabricava Gurgel ".