Os três fetos encontrados por catadores no aterro sanitário de Rio Pardo de Minas, no Norte do estado, no dia 20 de abril, pertenciam a uma escola da região e serviam como objeto de estudo há 35 anos. A informação é resultado da investigação da Polícia Civil de Minas Gerais e foi divulgada nesta quinta-feira (2), após a conclusão.
Depois de recolhidos os materiais e realizadas análises, os investigadores chegaram até o funcionário de uma escola. Ele contou que o vidro onde os fetos ficavam guardados estava trincado e, por isso, o material estava se deteriorando.
Assim, ele procurou a responsável pela instituição para saber como proceder. A pessoa teria procurado órgãos da cidade para descobrir como realizar o descarte da forma correta, mas ninguém soube orientá-la.
Assim, ela autorizou que o funcionário fizesse o descarte no aterro sanitário. O lixão fica a pouco mais de cinco quilômetros do perímetro urbano da cidade.
Concluída, a investigação será encaminhada para a Justiça e o atitude pode ser enquadrada como crime ambiental. Se culpado, o responsável responderá pela prática de descarte em local inapropriado.