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Jiboia de estimação da Funed terá nome escolhido pelos moradores de BH

Enquete para escolha do nome estará aberta até a próxima terça-feira (23); saiba como votar

Por Da Redação
Publicado em 17 de julho de 2019 | 12:00
 
 
Jiboia chegou há três anos à Funed e tornou-se a mascote do lugar. Foto: Leonardo Noronha / Funed

Há três anos, uma jiboia foi encontrada em uma árvore na praça Raul Soares, bem no Centro de Belo Horizonte. A visitante inusitada foi imediatamente levada pelo Corpo de Bombeiros até a Fundação Ezequiel Dias (Funed), onde está até hoje, como uma das cobras que mais chamam a atenção de quem visita o Serpentário da Fundação. Ela acabou sendo eleita a mascote da Funed e agora vai ganhar um nome, escolhido pelo público.

Desde esta terça-feira (16), quando é celebrado o Dia Mundial da Cobra, os moradores de BH podem ajudar a escolher um nome para a jiboia. A votação será encerrada na próxima terça-feira (23).

O anúncio do novo nome da mascote da Fundação será feito durantes as comemorações dos 112 anos da Funed, no dia 2 de agosto.

Quem quiser participar da votação para a escolha do nome, é só acessar as redes sociais da Funed (Facebook, Instagram e Twitter) e sugerir um nome. Para votar presencialmente, será disponibilizada uma urna no local (rua Conde Pereira Carneiro, 80,
bairro Gameleira, BH).

A jiboia

Os funcionários da Instituição não acreditam que a jiboia tenha ido parar numa praça no centro da cidade sozinha, mas que tenha sido abandonada lá. Normalmente, a jiboia é uma cobra muito agressiva, porém a nova mascote da Funed é muito mansa por ter sido criada desde filhote em cativeiro.

Considera a segunda maior serpente do Brasil, a jiboia pode chegar a até três metros de comprimento. É uma cobra tipicamente brasileira e não tem veneno, porém isso não significa que ela não seja perigosa.

"Ela gosta de se alimentar com pequenos mamíferos e aves e, apesar de não ser venenosa, ela é extremamente forte, se enrola na presa e a mata por asfixia", explicou Leonardo Noronha, servidor do Serviço de Animais Peçonhentos, também conhecido como Serpentário da Funed.

Serpentário da Funed

Por seu importante papel na produção de soro antiofídico, a Funed, por muitos anos, foi conhecida em Belo Horizonte como o "Instituto das Cobras".

Hoje, o Serpentário da Funed possui cerca de 200 cobras. O setor recebe e cria serpentes e escorpiões, principalmente para a extração de venenos para a produção de soro e fornecimento para pesquisas, além de atuar na difusão de conhecimento sobre animais peçonhentos para a população em geral.  

Parte deste acervo está aberto diariamente ao público. 

A Funed possui ainda uma Coleção Científica de Serpentes, iniciada em 1986 com o objetivo de preservar os ofídios que representam a fauna do estado de Minas Gerais.

Além dos animais doados ao serpentário, a coleção conta ainda com cobras provenientes de estudos ambientais, resgates de fauna, pesquisas, mestrados e doutorados.

A coleção de serpentes da Funed é considerada o maior acervo científico de serpentes de Minas Gerais e possui, atualmente, 3.448 animais tombados. Destes, 1.457 são exemplares de espécies peçonhentas e 1.991 exemplares de espécies não peçonhentas.