Kalil: Só estabelecimentos essenciais estarão abertos a partir de amanhã em BH

O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, determinou o fechamento de estabelecimentos com atividades não essenciais a partir desta quinta-feira.

É muito sério. Todos os estabelecimentos não essenciais estarão fechados por decreto amanhã. Quem não está entre os serviços essenciais não deve ir trabalhar.

Até o momento, a Prefeitura de Belo Horizonte já redigiu 11 decretos relacionados à Covid-19. Os mais recentes deles, assinados pelo prefeito na última segunda-feira (6). Pelas novas determinações, os estabelecimentos comerciais que estão autorizados a funcionar na capital estão proibidos de atender os clientes no espaço interior. As vendas deverão ser feitas exclusivamente no exterior do local, com a organização de filas gerenciadas pelos proprietários com distância mínima de um metro entre as pessoas. A regra não se aplica, no entanto, a supermercados, hipermercados, padarias, farmácias, sacolões, mercearias, hortifrutis, armazens, açougues e postos de combustível para veículos automotores.

O mesmo decreto determinou que o atendimento em agências bancárias e casas lotéricas deve ter um estrito controle de acesso para eliminar aglomerações nas áreas internas e externas, inclusive com a organização de filas gerenciadas pelas instituições em área externa com distanciamento mínimo de um metro. O texto trouxe também a suspensão do uso de praças e outros locais públicos para prática de atividades de esporte e lazer coletivas ou individuais que possam gerar aglomeração de pessoas.

Na data, também foi assinado o decreto que proíbe em Belo Horizonte a circulação de transporte público coletivo oriundo de municípios que interromperem as medidas de isolamento social.

Desde o dia 20 de março supermercados, farmácias, laboratórios, clínicas, hospitais e demais serviços de saúde em funcionamento no interior de shoppings centers, centros de comércio e galerias de lojas podem funcionar normalmente. Outros estabelecimentos tiveram o alvará de funcionamento suspenso, como casas de shows e espetáculos de qualquer natureza; boates, danceterias, salões de dança; casas de festas e eventos; feiras, exposições, congressos e seminários; shoppings centers, centros de comércio e galerias de lojas; cinemas e teatros; clubes de serviço e de lazer;  academia, centro de ginástica e estabelecimentos de condicionamento físico; clínicas de estética e salões de beleza. Bares e restaurantes podem funcionar, desde que seja para delivery ou retirada no local. 

Todas as demais atividades com potencial de aglomeração de pessoas que não foram citadas nominalmente pelo Executivo, poderiam funcionar com medidas de restrição e controle de público e clientes.