Em Juatuba

Laudo da polícia confirma morte por afogamento no caso do menino Dudu

Segundo o delegado responsável pelo caso, investigação vai continuar para apurar se houve um acidente ou se a criança foi vítima de crime

Por Raquel Penaforte
Publicado em 21 de fevereiro de 2020 | 12:00
 
 
Polícia Civil continua nas investigações Foto: João Leus/O TEMPO

A Polícia Civil confirmou, nesta sexta-feira (21), que o menino Eduardo Ferreira Oliveira, conhecido como Dudu, de 2 anos e 4 meses, morreu afogado. Parte da investigação segue em andamento para verificar se houve um acidente ou se a criança foi vítima de crime.

"O laudo do Instituto Médico Legal (IML) confirma morte por asxifia por água. Mas iremos continuar as investigações", garantiu o delegado regional Diego Nolasco.

A criança desapareceu no dia 12 de fevereiro, quando estava sob os cuidados das irmãs, de 14 e 15 anos, na casa onde morava com a família, no bairro Vila Maria Regina, em Juatuba, região metropolitana de Belo Horizonte. O corpo de Dudu foi localizado no dia 14, por um morador da região, dentro de uma lagoa que fica a 50 metros da casa.

"As irmãs disseram que estavam ouvindo música alta e a criança estava no quintal. Quando ouviram o cachorro latir, perceberam que o menino havia desaparecido e que o portão da casa estava aberto", revelou o delegado. 

Pelo menos 10 pessoas foram ouvidas pela polícia.

"Moradores disseram que a criança era muito agitada e que já tinha saído da casa em outras ocasiões, inclusive, já tinha sido encontrada em cima de um telhado", acrescentou.

Investigações vão continuar

A falta da criança foi percebida na manhã do dia 12. No mesmo dia, as irmãs e o garoto foram ao centro da cidade, de ônibus, para uma consulta médica da adolescente mais velha. Eles saíram por volta de 7h20 e retornaram por volta de 8h30, segundo a polícia.

"Temos imagens do circuito interno do ônibus que mostram os três. Inclusive, as imagens mostram que a criança estava muito agitada no coletivo", disse o delegado regional Diego Nolasco.

A polícia também informou que existem árvores frutíferas próximas à lagoa, o que pode ter atraído a criança até o local.