A Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG) indiciou, por homicídio doloso – quando há intenção de matar – o médico acusado de provocar a morte da cabelereira Edisa Soloni, de 20 anos. Ela veio a óbito após realizar cirurgia plástica em uma clínica na Savassi, região Centro-Sul de Belo Horizonte, em setembro de 2020.
Atualmente, o homem está solto. O laudo do Instituto Médico Legal (IML) concluiu que a vítima morreu com uma embolia pulmonar, mas o documento mostra também que ela teve múltiplas perfurações nos órgãos.
Relembre
Edisa contratou dois procedimentos estéticos – lipoescultura e enxerto de silicone no glúteo – na clínica e foi para lá no dia 11 daquele mês. Logo após o procedimento, ela começou a se sentir mal, chegou a ser transferida para um hospital, mas não resistiu e morreu no sábado (12).
As investigações apontaram que houve erro médico. “O prontuário médico não seguia à risca os procedimentos da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. Conforme apurado pelos investigadores, a paciente tinha risco cirúrgico moderado e na unidade não tinha aparato de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e Centro de Terapia Intensiva (CTI)", explicou o delegado Vinícius Dias.
Seu corpo chegou a ser exumado posteriormente. Em 2011, a funcionária pública Kátia Maciel Dias morreu depois de ser operada pelo mesmo profissional de saúde.