O pai do fisiculturista Allan Guimarães Pontelo, Dênio Pontello, de 47 anos, ao saber do resultado dos laudos toxicológico e de alcoolemia, não se surpreendeu com a negativa do consumo de substâncias ilícitas e bebidas alcoólicas na noite do dia 2 de setembro, em que o filho morreu depois de uma confusão na boate Hangar 677, no bairro Olhos D'água, na região Oeste de Belo Horizonte.

Segundo Dênio, o filho sempre foi muito disciplinado com o corpo e preocupado com a saúde, e, para ele, não é novidade saber que Allan não morreu por overdose. “Isso não combinava com meu filho. Ele morreu por estupidez humana”, lamenta. Ainda, segundo o pai, os seguranças da casa usaram a desculpa do consumo de drogas para justificar a morte do jovem.

O advogado da família, Geraldo Magela de Carvalho Lima, disse que na próxima segunda-feira (2) irá se reunir com os familiares de Allan e verificar na delegacia o andamento do inquérito. Ainda, conforme o advogado, caso seja comprovada que a boate foi a responsável pela morte do fisiculturista, eles entrarão com medidas contra a casa.

Por telefone, a assessoria de imprensa da boate disse que até o final da tarde desta sexta-feira (29), irá se pronunciar sobre o caso.

Os resultados negativos para os laudos toxicológico e de alcoolemia do fisiculturista foram divulgados pela Polícia Civil (PC). Ainda, segundo a corporação, novos laudos ainda estão sendo feitos e detalhes sobre o caso estão sendo apurados. Mais informações deverão ser divulgadas nos próximos dias.

Hangar disse que só vai se pronunciar ao final das investigações.