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Mulher morre após ser arrastada em enxurrada em Muriaé

Enchentes costumam acontecer na cidade, mas não na proporção vista na noite de sexta

Sáb, 07/12/19 - 15h50

Uma mulher, de 41 anos, morreu na manhã deste sábado (7), em Muriaé, na Zona da Mata, depois de ter se afogado ao ser arrastada durante enxurrada em temporal ocorrido na noite de sexta (6). Daniela Carla de Oliveira Silva faleceu no Hospital São Paulo. 

De acordo com o Corpo de Bombeiros da cidade, ela estava andando em um morro do bairro Santa Terezinha, na zona urbana da cidade. Os militares informaram que ela foi arrastada até embaixo de um carro, se afogou, mas chegou a ser reanimada pelos bombeiros.

Ela foi encaminhada ao hospital, mas acabou não resistindo. Os bombeiros não souberam informar qual foi a causa da morte dela. A mulher morava no mesmo bairro em que se afogou.

Por meio de nota, a prefeitura lamentou o ocorrido. "Neste momento de dor, toda a equipe da Prefeitura se solidariza com seus familiares e ratifica os votos de pesar pela perda", escreveu.

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Ainda segundo os bombeiros, enchentes costumam acontecer na cidade, mas não na proporção vista na noite de sexta. O caso mais grave foi a morte da mulher, mas também foram registradas quedas de árvore, falta de luz e inundações. Alguns carros também foram arrastados com a força da chuva.

A prefeitura informou que, devido à forte chuva, nível dos rios Muriaé e Preto está subindo gradativamente. Por causa disso, o órgão orientou, por meio de nota publicada no Facebook, que ribeirinhos fiquem atentos pois há possibilidade de os rios saírem de suas calhas, e a água invadir as casas.

O rio Muriaé subiu em média 50 centímetros, enquanto o rio Preto subiu 75 centímetros com as chuvas, de acordo com o órgão.

A prefeitura também informou que "as pessoas que tiverem contato com as águas das chuvas devem ficar atentas. O alto risco de contaminação durante as enchentes expõe a população a inúmeras doenças, como leptospirose, tétano, hepatites, difteria, febre tifóide e cólera. Há também um aumento na proliferação dos vetores de doenças, como ratos e mosquitos, e de picadas de animais peçonhentos, como aranhas, escorpiões e cobras."

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