Cervejaria Backer

Secretaria de Saúde apura se há casos ligados à Belorizontina em novembro

Investigação preventiva do órgão tem como objetivo apurar se houve registros de casos semelhantes ao da síndrome nefroneural no período, em 2019

Por Léo Simonini
Publicado em 12 de janeiro de 2020 | 17:50
 
 
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Num boletim informativo divulgado no último dia 10 e atualizado na tarde deste domingo (12), a Secretaria Estadual de Saúde (SES) divulgou que vai ampliar, até o mês de novembro de 2019, o período de investigação a fim de descobrir se ocorreram outros casos semelhantes ao da síndrome nefroneural.

Esta síndrome, que a princípio ficou conhecida como doença misteriosa, pode ter sido provocada pelo consumo da cerveja Belorizontina, produzida pela cervejaria mineira Backer, que em pelo menos dois lotes foi contaminada pela substância dietilenoglicol.

De acordo com o informativo, essa ampliação é "apenas por medida de precaução. O objetivo é descobrir se houve nesse período a ocorrência de casos de síndrome nefroneural, e, caso sejam identificados casos semelhantes, se as vítimas da síndrome consumiram a cerveja em questão".

Até o momento, pelo menos dez pessoas apresentaram os sintomas, com uma morte confirmada. Deles, três tiveram confirmadas por exame de sangue a presença do dietilenoglicol, produto anticongelante de uso muito comum na indústria, mas altamente tóxico para o ser humano. Dois lotes da cerveja também apresentaram a presença da substância, e outros continuam em análise.