Ao menos 99 pessoas morreram vítimas do rompimento da barragem I da mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho, na última sexta-feira (25), na região metropolitana de Belo Horizonte. A informação foi passada na noite desta quarta-feira (30) pela Defesa Civil. 

O número de desaparecidos caiu para 259, de acordo com o tenente-coronel Flávio Godinho, coordenador da Defesa Civil do Estado. O número oficial de corpos identificados no Instituto Médico Legal (IML) está 57. Já os resgatados permanecem em 192. 

O tenente Pedro Aihara, porta-voz do Corpo de Bombeiros, disse que a equipe da coporação vai ganhar, nesta quinta-feira (31), o reforço de bombeiros catarinenses e, "muito provavelmente", de Espírito Santo. Entretanto, não será possível contar com uma aeronave dos bombeiros de Goiás devido a manutenção. 

Nesta quinta-feira (30), a tropa de bombeiros de São Paulo já ajudou em seis dos 18 pontos estabelecidos pela equipe de Minas, que se iniciam no leito do rio Paraopeba e contempla toda a área atingida pela lama. "Não existe nenhuma área sem equipe de buscas, mas temos uma concentração maior na área do refeitório", declarou o porta-voz da corporação. 

Aihara explicou que a condição da lama ainda não permite o uso de maquinário pesado como retroescavadeiras na zona conhecida como área quente, mas que o aparato é utilizado nas áreas limítrofes. "Tivemos algumas edificações desmoronando lá na região limítrofe e a gente já consegue usar o maquinário pesado. Na área quente, a condição da lama ainda não permite e a chuva vai alterar a flexibilidade da lama", disse.

Foram realizados 35 atendimentos no IML para identificação de corpos no IML em Belo Horizonte. O delegado Arlen Bahia, da Polícia Civil, informou que os agendamentos para recolhimento de amostras de DNA e identificação de corpos só é possível por meio de agendamento on-line e afirmou que familiares não devem ir ao local sem o agendamento prévio.

Resumo

- 99 mortes

- 57 corpos identificados

- 259 desaparecidos

- 393 localizados

- 176 desalojados