Subiu para 63 o número de casos de varíola dos macacos em Minas Gerais, de acordo com informações da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) divulgadas nesta segunda-feira (1). A pasta também informou que há 142 casos em investigação atualmente e que dois foram classificados como prováveis. Na última sexta-feira (29), eram 49 confirmações da doença em Minas.

Segundo a SES-MG, até o momento, todos os casos confirmados são do sexo masculino, com idades entre 21 e 55 anos, em boas condições clínicas. “Em todas as situações, os contactantes estão sendo monitorados”, informou a pasta. 

Belo Horizonte, única cidade com transmissão comunitária da doença, também registrou a primeira morte causada pela enfermidade no Brasil e fora do território africano. O homem de 41 anos tinha baixa imunidade e enfrentava um câncer.

A capital mineira registra o maior número de casos da doença (44). Santa Luzia, na região metropolitana de Belo Horizonte, tem cinco. Ribeirão das Neves, na mesma região, confirmou dois casos. Governador Valadares, no Rio Doce, tem dois casos, assim como Sete Lagoas, na região Central. Cataguases, na Zona da Mata, tem um caso. Janaúba, no Norte de Minas, Juiz de Fora, na Zona da Mata, Mariana, na região Central, Contagem, na região metropolitana, Poços de Caldas, no Sul de Minas, Pouso Alegre, também no Sul de Minas, e Teofilo Otoni, no Mucuri, têm um caso cada.

+ Varíola dos Macacos: veja perfil de 1º morto em BH, e a opinião de especialista

Quais são os sintomas da varíola dos macacos?

Os primeiros sintomas da varíola dos macacos são febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, linfonodos inchados, calafrios e exaustão. A doença se desenvolve com lesões na pele, primeiramente no rosto. As lesões também podem se espalhar para outras partes do corpo, incluindo os genitais.

As lesões na pele parecem as da catapora ou da sífilis até formarem uma crosta, que depois cai. Os sintomas podem ser leves ou graves, e as lesões na pele podem ser pruriginosas ou dolorosas.

Como a doença é transmitida?

A transmissão ocorre por contato próximo com lesões, fluidos corporais, gotículas respiratórias e materiais contaminados, como roupas de cama. A transmissão de humano para humano ocorre entre pessoas com contato físico próximo com casos sintomáticos.

O contato próximo com pessoas infectadas ou materiais contaminados deve ser evitado. Luvas e outras roupas e equipamentos de proteção individual devem ser usados ​​ao cuidar dos doentes, seja em uma unidade de saúde ou em casa.