O conhecido café e coworking Guaja, localizado na esquina da avenida Afonso Pena com a rua Santa Rita Durão, no bairro Funcionários, região Centro-Sul de Belo Horizonte, anunciou nesta quarta-feira (6) que fechou as portas devido à crise provocada pela pandemia do novo coronavírus.

Em carta publicada nas redes sociais, o fundador Lucas Durães disse que a decisão de encerrar as atividades do estabelecimento, que também funciona como uma plataforma de empreendedorismo e educação, foi difícil. "Foram 7 anos de intensas trocas com Belo Horizonte e com as pessoas que aqui vivem. 7 anos de aprendizados, protótipos, erros, acertos e, principalmente, insistência. 7 anos de descobertas fortuitas, conexões improváveis e parcerias transformadoras. 7 anos de cafés, sanduíches, reuniões e drinks. 7 anos de uma pequena revolução. 7 anos que precederam um fim", disse.

"Os desdobramentos da atual crise e a imprevisibilidade trazida pela pandemia da Covid-19 nos exigiu a triste, embora necessária, decisão de fecharmos nossas portas. Nosso espaço na querida esquina da Afonso Pena não retomará suas atividades. Esperamos que esse ponto final possa se transformar em vírgula ou travessão. Daqui pra frente, nossa missão é imaginar outras formas de existir", completou.

Guaja

O Guaja foi fundado em 2013 como um dos primeiros coworkings do país, aindo com o nome de Guajajaras Coworking. Além do espaço físico, no coração da capital mineira, também era uma plataforma de cursos presenciais e online, que contava com uma programação intensa de palestras e workshops. Durante as noites, no chamado happy hour, passaram a funcionar como bar e hamburgueria.

"Fizemos a diferença justamente por essa diversidade que sempre esteve em nosso DNA e por toda a rede que compartilhou dos nossos propósitos, acreditou em nossas ideias. Somos imensamente felizes e gratos por termos feito história junto a outras tantas iniciativas incríveis que fazem de BH um circuito especial e único. Uma vez plantada, a semente de guaja sempre trará bons frutos. Não nos esqueceremos. Adeus! (Ou, quem sabe, até logo)", concluiu Durães. 

 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Foram 7 anos de intensas trocas com Belo Horizonte e com as pessoas que aqui vivem. 7 anos de aprendizados, protótipos, erros, acertos e, principalmente, insistência. 7 anos de descobertas fortuitas, conexões improváveis e parcerias transformadoras. 7 anos de cafés, sanduíches, reuniões e drinks. 7 anos de uma pequena revolução. Muito, muito obrigado a quem acreditou, acompanhou e fortaleceu nosso bem mais precioso: nossa comunidade. ❤️ Os desdobramentos da atual crise exigiram a triste, embora necessária, decisão de fecharmos nossas portas. Estamos dispostos a conversar com todxs que fazem parte de nossa história e queiram trocar ideias sobre futuros possíveis. O casarão que por 4 anos foi nosso ponto de encontro preferido está aberto para novos empreendimentos que queiram continuar essa ou outras histórias. Toda a estrutura das operações do GUAJA encontra-se disponível para novos capítulos. Entre em contato via lucas@guaja.cc :) Para ler nossa carta completa, acesse guaja.cc/adeus. ✨ Ainda nos veremos por aí, por aqui. Uma vez plantada, a semente de guaja sempre trará bons frutos. Não nos esqueceremos. Adeus! (Ou, quem sabe, até logo).

Uma publicação compartilhada por guaja.cc (@guaja.cc) em 6 de Mai, 2020 às 10:24 PDT