Fecomércio-MG

Empresários de Minas Gerais estão otimistas com o primeiro semestre de 2020

A maior aposta do empresariado é o Dia das Mães, em 10 de maio, apontada por 41,5% dos comerciantes

Por Da redação
Publicado em 06 de fevereiro de 2020 | 03:00
 
 
IPCA-15 mostra prévia da inflação Foto: Investopedia/Reprodução

A maioria dos empresários mineiros está otimista com o primeiro semestre deste ano, segundo pesquisa divulgada ontem pela Federação do Comércio de Minas Gerais (Fecomércio-MG).

De acordo com a instituição, 74% deles estão confiantes com os negócios no período. A maior aposta do empresariado é o Dia das Mães, em 10 de maio, apontada por 41,5% dos comerciantes.

Figuram também na lista de boas expectativas o Carnaval, que apareceu em 24,1% das respostas, o Dia dos Namorados, em 16,5%, e a Páscoa, com 13,4%. 

Segundo a economista da Fecomércio-MG Bárbara Guimarães, o otimismo está amparado pela melhoria dos indicadores econômicos.

“Alguns segmentos, como papelarias, materiais de construção e artigos de uso pessoal e doméstico, costumam ter mais procura nos primeiros seis meses do ano, o que reforça essa expectativa de otimismo dos empresários”, afirma Bárbara.

Nas estratégias para ampliar o faturamento, 34,9% dos entrevistados disseram que vão investir em publicidade; 34,7%, na realização de promoções e liquidações de estoque; e 21,5% pretendem promover atendimento diferenciado ao consumidor.

Assim como observado em anos anteriores, a maioria deles prevê que a principal forma de pagamento no primeiro semestre seja o cartão de crédito, apontado por 50,7% dos entrevistados. 

Dificuldades

Apesar da animação, 28,6% dos empresários acreditam que o momento econômico pode ser um obstáculo para o consumo.

Ainda, 22,8% citam que motivos como a alta da carne, o avanço do valor do dólar, o alto preço de combustíveis, e até as eleições municipais podem atrapalhar os negócios neste ano.

No estudo, foram ouvidas 396 empresas de todas as regiões de Minas.

Além disso, na pesquisa, 47,5% dos entrevistados afirmaram ter registrado resultados iguais ou piores nas vendas no final do ano passado em relação ao fim de 2018.