Rio de janeiro. Assim como aconteceu na Europa, em 2007, o Bravo - que foi apresentado à imprensa especializada brasileira ontem, no Rio de Janeiro - chega por aqui, também, para substituir o Stilo, depois de oito anos de mercado e cerca de 100 mil unidades produzidas. Ao todo, a Fiat investiu R$ 350 milhões no desenvolvimento do Bravo para o mercado nacional. A expectativa é que, mensalmente, sejam comercializadas 1.500 unidades do modelo, que pode ser encontrado em três versões de acabamento: Essence, Absolute e T-Jet. O preço varia de R$ 55.200, para o Essence, a R$ 67.700, para o T-Jet.

Semelhanças
O atual modelo segue a estética do Punto, mas as semelhanças vão além das linhas e curvas. Os dois modelos foram lançados na Itália quase que simultaneamente, e o sucesso de ambos marcou a virada nas vendas da montadora por lá.

A chegada do Bravo ao Brasil marca a aposta da montadora italiana, que tem fábrica na cidade de Betim, em um segmento que vinha recebendo pouca atenção dos fabricantes e acabou sendo dominado pelo estrangeiro i30 da Hyundai, atual líder da categoria.

Resultados
O ano de 2010 entra, definitivamente, para a história da Fiat no Brasil, que já dura 34 anos. Nos últimos meses, a montadora se destacou frente as concorrentes com vários lançamentos, tanto de versões de novos produtos.

O Novo Uno, apresentado em maio, na Bahia, confirmou as expectativas de vendas e, por pouco, não desbancou o Gol, da Volkswagen, do primeiro lugar no ranking nacional como campeão de vendas. Outro momento importante para os italianos foi a inauguração da planta industrial da fábrica de motores da FPT (Fiat Powertrain Technologies), em Campo Largo, no Paraná.

Com o investimento, um problema que a empresa vinha enfrentando há anos e que, de certa forma, limitava seu crescimento, foi inteiramente resolvido. A fábrica própria possibilitou o fim de um gargalo na produção, que dependia de um contrato com a General Motors do Brasil para o fornecimento de motores.

O jornalista viajou a convite da Fiat