Na Black Friday (25 de novembro, em 2022), 64% dos mineiros que vão fazer compras devem investir em um celular com valor entre R$ 1,5 mil e R$ 2,5 mil, segundo pesquisa divulgada pelo Mercado Livre. A faixa de preço é focada em smartphones intermediários, ou “intermediário-premium”, em relação aos aparelhos mais novos, mas também pode representar um topo-de-linha mais antigo. Qual opção vale mais a pena? 

A resposta é diferente para cada perfil de consumidor, mas algumas configurações importantes devem ser levadas em consideração. O especialista em tecnologia da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (USP) Renato Franzin explica que, primeiro, é necessário escolher o sistema operacional – iOS, que embala os iPhones, ou Android, usado em praticamente todas as outras fabricantes. Com os preços salgados dos aparelhos da maçã, a faixa só permite que aparelhos antigos sejam comprados, usados ou não. 

Em quaisquer dos cenários, é importante que o aparelho tenha, ao menos, 64GB de armazenamento. “Vai variar muito de pessoa para pessoa, mas a tendência é que cada vez mais os conteúdos ocupem espaço de memória. Hoje, com 32 GB, não é viável. Mesmo que tenha possibilidade de expansão com cartão de memória. Os conteúdos que trafegam em WhatsApp, Instagram, como vídeos, são volumosos. A quantidade de aplicativos usados também pesa, principalmente em modelos de entrada”, descreve.  

Se o objetivo for manter o aparelho por mais tempo, em especial nos próximos cinco anos, é bom pensar naqueles que tenham conectividade 5G e possam receber atualizações de sistema em, pelo menos, duas versões. “O resto das configurações dos celulares, seja um que foi lançado no ano passado, ou um lançado agora, é de caso a caso. Um celular antigo, mesmo com boa configuração, nem sempre vai receber atualizações”, completa.