Prefeitura de BH

Correia diz que PT quer unir partidos de esquerda em torno da sua candidatura

Quarto colocado na pesquisa DATATEMPO, petista foi o convidado desta segunda-feira (15) do programa Café com Política

Por O Tempo
Publicado em 15 de abril de 2024 | 09:32
 
 
Rogério Correia, pré-candidato do PT à Prefeitura de BH Foto: Canal O Tempo

Quarto colocado na segunda pesquisa DATATEMPO sobre a disputa pela Prefeitura de Belo Horizonte, o deputado federal e pré-candidato à PBH Rogério Correia (PT) foi o convidado desta segunda-feira (15) do programa Café com Política, da FM O Tempo 91,7%. O petista aparece no levantamento com 8,8% das intenções de voto, sendo o candidato de esquerda mais bem colocado, à frente de outros nomes do campo progressista, como Duda Salabert (PDT), Bela Gonçalves (Psol) e Ana Paula Siqueira (Rede).

Correia disse que o resultado já esperado, uma vez que ele tem o apoio do presidente Lula. Já (esperava), bem porque sou o candidato apoiado pelo presidente Lula. Então, além de o PT ter em Belo Horizonte um índice de aprovação como partido que o belo-horizontino aponta como preferido em torno de 25% a 30% nas pesquisas, e também sendo apoiado pelo presidente Lula, com essa força, nós já esperávamos sair na frente do ponto de vista do campo das candidaturas do campo popular.

Com sua pré-candidatura já estabelecida, Rogério Correia afirmou que sua prioridade neste momento é fazer com que os partidos de esquerda se unam em torno de um único nome para chegar ao segundo turno. “Acho que é uma obrigação nossa unir este campo. Eu tenho trabalhado nisso. Tenho conversado muito com a Bella (Gonçalves), a Ana Paula (Siqueira), o (Paulo) Brant, a Duda (Salabert) no sentido de que a gente possa chegar a um acordo e ter uma única candidatura. 

Correia diz que, para tentar trazer as outras pré-candidaturas de esquerda para seu lado, o PT deve colocar na mesa de negociações a vaga de vice na chapa. “Acho que unir estes partidos (de esquerda) é o primeiro momento. Então, a gente teria a uinidade no campo popular, e, é claro, buscamos também uma composição também com a questão da vice-prefeitura. É cedo ainda para dizer, mas é evidente que a união destes partidos nos daria uma possibilidade muito boa de estarmos no segundo turno. Então, vamos negociar a questão do vice, a questão dos programas”, admitiu.

“Não é possível o campo democrático popular de Belo Horizonte não ter o segundo turno representado. Estou muito confiante que vamos conseguir esta unidade, que vamos estar no segundo turno”, completou o pré-candidato do PT.