Assistencialismo

Soraya Thronicke chama de 'fracasso' manutenção do Auxílio Brasil

Candidato do União Brasil participou de encontro com empresários em Brasília

Por Da Redação
Publicado em 30 de agosto de 2022 | 19:54
 
 
A candidata à presidência da República, Soraya Thronicke (União Brasil), em evento com empresários do setor do comércio e serviços Foto: Gabriela Oliva/O TEMPO Brasília

A candidata à Presidência da República, Soraya Thronicke (UNIÃO), criticou nesta terça-feira (30) a manutenção do programa de assistência social, o Auxílio Brasil. Deu a declaração durante evento com empresários promovido pela União Nacional de Entidades do Comércio e Serviços (UNECS), em Brasília.

Soraya falou sobre o tema após ser questionada por Irma Fernandes, presidente da Sindicato do Comercio Varejista de Materiais de Construção de Goiás (Sindimaco-GO), sobre uma possível relação vista por ela entre a dificuldade de contratação de funciários e benefícios sociais.

Em resposta a empresária, Soraya analisou, sobre os benefícios sociais, de que é preciso "ter a porta de entrada e a porta de saída".

"Eu não posso me vangloriar de forma nenhuma e nehum governo pode se vangloriar dizendo 'eu aumentei tantos o auxilio emergencial que era o antigo bolsa familia e vou manter e ficar com essa promessa'... o projeto não tem a porta de saída. Para mim, quanto mais eu tenho que manter as pessoas nesse tipo de auxílio, mais eu provo que o governo foi um fracasso. Para mim é um atestado de fracasso", declarou.

Economia 

Durante o evento, Soraya também analisou sobre o comércio exterior e a atual segurança jurídica para investir no Brasil. Utilizou como exemplo a relação Brasil-China, que tem sido alvo de tensões do governo federal.

Na última sexta-feira (26), o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou durante evento no Rio Grande do Sul, onde a postulante nasceu, que não quer a “chinesada” entrando no país para quebrar a indústria nacional. 

“Um cliente assíduo é tratado de forma diferente de um cliente esporádico? E o melhor cliente você trata mal? Desculpe, mas eu vou ter que falar. Tratar mal a China é muito ruim. Para nós faz um mal danado. É perigoso. Em um país democrático e que se diz liberal é totalmente incongruente. Tratar mal a França também", cravou.

Na manhã desta terça-feira (30), os presidenciáveis Ciro Gomes (PDT) e Jair Bolsonaro (PL) também participaram de debate na UCECS. Confira reportagens feitas pelo portal O TEMPO aqui:

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