Nascido em Atlanta, nos Estados Unidos, terra da Coca-Cola, da CNN e onde se passa a história de um dos maiores clássicos do ,“E O Vento Levou”, que inclusive é vencedor de 8 Oscars, o diretor Steven Soderbergh, 58,  é o responsável, ao lado dos produtores Jesse Collins e Stacey Sher, de dar uma repaginada na cerimônia deste domingo (25) transformando-a em um “filme de três horas com direito a personagens e não uma mera entrega de prêmios”, como ele mesmo frisou.

Vencedor do Oscar de melhor diretor por “Traffic” em 2001 - aliás, no mesmo ano ele também foi indicado pela direção de “Erin Brockovich - Uma Mulher de Talento”, estrelado por Julia Roberts, o cineasta entrou no mundo da direção quando filmou um espetáculo do grupo de rock Yes, o que lhe rendeu uma indicação ao Grammy.

Descendente de suecos, foi também o vencedor mais novo da Palma de Ouro no Festival de Cannes, em 1989, por seu trabalho em seu filme de estreia, “Sexo, Mentiras e Videotape”. Sua filmografia traz outros longas de sucesso como “Onze Homens e um Segredo”, “Logan Lucky - Roubo em Família”, e “Contágio”, produção de 2011 que, ironicamente, já trazia distanciamento social, hospitais improvisados e brigas por curas charlatães por conta de um vírus.

Seu último trabalho no cinema foi o polêmico “A Lavanderia” (2019), com Meryl Streep, Gary Oldman e Antonio Banderas que deu o que falar mesmo antes de sua estreia. O longa é baseado no escândalo fiscal dos Panama Papers, um esquema criminoso que desviou dinheiro e fez diversas vítimas.