Prata da Casa

A gostosa mistureba musical do Ménage

O músico ressalta que as composições do Ménage carregam uma mineiridade latente

Por lucas buzatti
Publicado em 30 de novembro de 2015 | 04:00
 
 
Banda mescla gêneros musicais da MPB ao jazz, do rock ao samba Tamires Muniz Ribeiro

O Ménage é mais uma prova da efervescência musical contemporânea de Belo Horizonte. No último sábado, o grupo lançou seu disco de estreia, “Gram de la Musique”, num show que contou com participações de nomes representativos da cena mineira, como Henrique Staino (Iconili) e Tiago Gazzinelli (Dom Pepo).

Formado há cerca de seis anos por Diogo Aloni, Elisa Pretinha, Gabriel Perpétuo, Pedro Cido e Felipe Bastos, o grupo mistura influências musicais diversas. “O disco é bem permeado pela música brasileira, por Gil e Caetano, mas também tem influência de jazz, de rock e de reggae”, conta o baterista Felipe Bastos.

O músico ressalta que as composições do Ménage carregam uma mineiridade latente. “Gostamos muito de viajar, de ir para cachoeiras. E o nosso som reflete essa relação com Minas, essa identidade regional”, afirma, citando a canção “Sertão Mineiro”, uma das 11 faixas do álbum.

Felipe Bastos explica, ainda, a brincadeira que o nome do disco traz. “‘Gram de la Musique’ é como ‘o grande da música’, em francês. Mas também é uma brincadeira com a grama da música, em referência ao gramado da escola de Música da UFMG, de onde a maioria das músicas saiu”, conclui. Para escutar o disco, acesse soundcloud.com/bandamenage.